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Entrevista com Cristina Keiko Yamaguchi, pró-reitora de pesquisa, extensão e pós-graduação da Uniplac

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Foto: Marcela Ramos

Sabemos que os pilares da universidade comunitária, como a Uniplac, é ensino, pesquisa e extensão. Como a instituição trabalha a pesquisa e os projetos de extensão?

Nós tratamos os projetos de extensão, seja ele interno ou externo, na qual nós temos uma interação e inserção da comunidade lageana. Nós temos nosso programa de mestrado, todos nossos projetos editais, a qual a gente efetua essas pesquisas internamente e externamente. Por vezes nossas pesquisas podem ser aplicadas e quando o são, nós vamos a campo, com os doutores e professores do mestrado. Eles vão a campo para fazer o banco de dados, para efetuar a pesquisa. Dentro dessa pesquisa realizada na Uniplac,  ela é feita pelos dois programas de mestrado em Meio Ambiente e Saúde e Mestrado em Educação. Não quer dizer que os professores da graduação não possam fazer pesquisas. Podem, desde de que se insiram dentro desses editais que estão abertos, os artigos 170 e 171, e também fazer pesquisas juntos com os acadêmicos da universidade. Mas os mestrados em si, são os fomentadores efetivamente da pesquisa.

Como a Uniplac está fomentando a cultura de pesquisa na universidade. Pode citar alguns exemplos?  

Sim, dentro do nosso mestrado Meio Ambiente e Saúde e Educação,  nossos doutores preparam os projetos de pesquisa, então esses projetos podem ter fomento da Fapesc, CNPQ da Caps e outros órgãos que eles buscam para realizar projetos junto aos mestrandos e também aos graduandos. Hoje nós estamos com os editais abertos, para os dois mestrados, e estamos convidando as empresas em geral, as pessoas que estejam interessadas a se capacitarem e melhorar sua performance profissional, que ele venha fazer mestrado com a gente. Nesse mês de fevereiro estamos recebendo as pessoas para participarem do nosso processo seletivo. E reforçar que nosso mestrado em Meio Ambiente e Saúde ele tem um foco, que por vezes é confundido que tem foco apenas para a saúde, e não é. Comporta várias áreas de conhecimento. Os profissionais das áreas de administração, ciências contábeis, engenharias, qualquer outra área do conhecimento pode vir a se inscrever. Pois o programa Meio Ambiente e Saúde é um programa interdisciplinar, assim nós necessitamos que os alunos sejam compostos por várias áreas do conhecimento. Para demonstrar isso nas dissertações, como as outras áreas podem conversar com a da saúde e meio ambiente. E o ambiente é muito amplo, de forma geral, dentro das organizações e instituições, pode ser o ambiente da natureza. Por exemplo, o graduado de direito, como ele pode estar dentro do programa ambiente e saúde? São várias legislações que são postas e impostas pelo Brasil, e o que o advogado ou o graduado em direito conhece. Então como efetivamente todos essas legislações podem ser aplicadas ao ambiente ou podem ajudar as empresas a melhorar sua performance com aplicação dessas legislações e a questão do ambiente organizacional ou ambiental, ela é muito ampla pelo fato de ser um programa interdisciplinar.

A Uniplac já cumpriu a exigência do MEC quanto ao número de doutores?

O MEC exige uma proporção “x” de mestres e doutores. Os mestres e doutores estão inseridos na categoria Stricto sensu, dentro da Uniplac, em relação ao número de mestres doutores, nosso número está adequado. Nós precisamos adequar a questão da hora aula desses professores. A fundação e o reitor  já estão adequando isso, para que fique tudo certinho.

Colaborou nesta entrevista, Marcela Ramos

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