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Dois casos confirmados de H1N1 em Lages

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Foto: Arquivo CL/Susana Küster

Até terça-feira (2), a Vigilância Epidemiológica de Lages havia confirmado apenas dois casos e uma suspeita de Influenza A com subtipagem H1N1 no município. Dos confirmados, ambos são de pacientes portadores de doenças crônicas. O primeiro caso diagnosticado foi em uma mulher de 50 anos, que está internada há dois meses, mas seu estado de saúde é estável.

O segundo é outra mulher, de 43 anos, que já teve alta e não apresentou complicações. O caso suspeito aguarda análise do laboratório para confirmação ou descarte. De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Sumaya Furtado Pucci, ainda não é possível dizer se o número de casos registrados neste ano será inferior ou superior ao de anos anteriores. “Não temos como fazer esta análise, pois estamos iniciando o segundo semestre”.

Para os próximos dias, os meteorologistas preveem queda brusca na temperatura, por isso, neste período, o cuidado deve ser redobrado para evitar a propagação do vírus. Pucci destaca que é preciso ter cuidados básicos, como manter ambientes arejados e ventilados, lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel para higienizar as mãos, cobrir a boca e o nariz quando tossir e espirrar, e fazer a vacina de influenza.

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe aconteceu de 22 de abril a 31 de maio. Pucci comenta que a procura dos grupos prioritários foi baixa durante este período. “Somente atingimos a meta nos grupos de professores e idosos. O grupo com menor procura foi o de profissionais de saúde e militares”, comenta, ressaltando que a vacinação é muito importante, pois previne os casos graves de influenza.

Como neste ano a procura por vacinação foi aquém do esperado, encerrado o prazo da campanha nacional – que visa a atender grupos específicos, mais propensos à infecção pelo vírus -, as doses que sobraram foram distribuídas para a população em geral. Pucci destaca que ainda há doses disponíveis em algumas unidades de saúde. Quem ainda quiser fazer a vacina deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, ou a Vigilância Epidemiológica.

 

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