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Diocese de Lages recebe seu pastor, Dom Guilherme

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A faixa de boas vindas estendida em frente à Catedral Diocesana de Lages, para o novo bispo diocesano, demonstrava para todos, como os fiéis aguardavam ansiosamente a vinda do religioso para a paróquia. A simpatia de Dom Guilherme Antônio Werlang, 67 anos, foi conhecida por todos que foram até a Catedral, no sábado de manhã para assistir sua cerimônia de posse.

Bispos de várias regiões de Santa Catarina; padres da diocese e também da que Dom Guilherme atuava, em Ipameri, Goiás; lideranças religiosas; prefeito Antonio Ceron e autoridades, prestigiaram a cerimônia, que durou cerca de quatro horas. A Catedral ficou pequena para comportar todos os fiéis que assistiram a posse do novo bispo. Muitos tiveram que ficar em pé.

Logo no início da celebração, bispo se ajoelha diante do altar. Foto: Susana Küster

Com um rito extenso e cheio de significados, como entrega do báculo (espécie de cajado – símbolo do ministério de Pastor que Dom Guilherme exercerá na Diocese de Lages) e a parte em que senta na Cátedra episcopal (cadeira oficial do Bispo na Catedral), a cerimônia emocionou os presentes e também quem acompanhava pela transmissão ao vivo, feita pelo Correio Lageano, através do facebook.

Uma das partes em que os fiéis puderam chegar mais perto de Dom Guilherme foi quando ele passou pelos corredores da igreja com o Aspersório (pequeno objeto onde se coloca água benta) e abençoou todos. No final da missa, ele fez questão de abraçar e tirar fotos com todos fiéis que o procuraram.

Bom e mau pastor_ Em seu discurso, o novo bispo ressaltou que a frase de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida em abundância”, deixa claro que Cristo não veio para que somente alguns poucos tivessem vida em abundância, conforme era o desejo dos Judeus, mas que todos e todas a tivessem. “Quero destacar que se Jesus diz de si mesmo que Ele é o bom pastor, deixa muito claro que Ele entende e denuncia que há pastores que não são bons”.

Primeira comunhão feita pelo bispo em Lages. Foto: Susana Küster.

Dom Guilherme exemplificou para os fiéis, a diferença entre o bom e mau pastor. O primeiro cuida de todo rebanho e arrisca a vida em defesa dele. Já o mau, trabalha por interesse próprio e por dinheiro. E na hora do perigo, abandona suas ovelhas.

Ele citou o Papa Francisco e pediu para que todos rezem para que sua missão na diocese seja cumprida. “Para o pastor, nada é mais importante que a certeza que o rebanho tenha vida abundante, boa e bela”.

Orgulho_ Com seus dois filhos, sendo um, de colo com um ano e sete meses, Marcia Aparecida Matteuci, fez questão de assistir a cerimônia de posse. Catequista para ela o rito apesar de demorado, é importante pois possui muita relevância para os fiéis e igreja. “É importante participar da celebração, ele parece bem iluminado e virá ajudar nós católicos a reforçar nossa fé. Precisamos colocar em prática, o evangelho de Jesus Cristo”.

Marcia Aparecida Matteuci fez questão de ir na posse com os dois filhos. Foto: Susana Küster.

Outra fiel que fez questão de assistir toda a cerimônia de posse foi Maria Domicília Moraes Pinho, 88 anos. Ela, depois que terminou a celebração, se apressou para abraçar o bispo. Conta que sempre acompanha a posse dos bispos e conheceu muito bem, Dom Daniel Hostin. “Esperei com ansiedade esse dia, porque faz tempo que a gente não tinha bispo, e ele é a cabeça da igreja”