Geral

CPI apura denúncias contra Pronto Socorro Municipal

Published

em

Foto: Divulgação

O vereador Mauricio Batalha Machado (PPS) foi eleito para presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar as denúncias ocorridas no Pronto Atendimento Municipal Tito Bianchini, em Lages. A decisão ocorreu na última terça-feira (5).

Além de Mauricio, os demais membros decidiram, por acordo, indicar como relator o vereador Jair Junior (PSD). Também fazem parte da comissão os vereadores Jean Pierre Ezequiel (PSD), Lucas Neves (PP) e Thiago Oliveira (MDB). O prazo para conclusão dos trabalhos da CPI é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, conforme prevê a legislação vigente.

O presidente da comissão, informou que ainda não pode entrar em detalhes sobre a CPI, para não atrapalhar nas investigações. Mauricio ressalta que informações à imprensa apenas na próxima semana. Questionado sobre o conteúdo das denúncias, o vereador preferiu esperar para se manifestar.

O relator da CPI, o vereador Jair Junior (PSD), explica que a intenção de abrir essa investigação surgiu a partir de notícias de mortes no Pronto Atendimento, ocorridas no final do ano passado. Além disso, em uma das visitas realizadas pelos vereadores ao órgão, pacientes realizaram denúncias de negligências, que também serão apuradas.

De acordo com Jair, os membros da comissão se reuniram e decidiram que as investigações partirão da busca de informações em diversos setores municipais.  A secretária de Saúde, Odila Waldrich, ressalta que quando ocorrem casos de denúncias de negligência, a orientação é que sejam encaminhadas para a Ouvidoria ou Ministério Público, que notifica a secretaria, que responde aos casos. Entretanto, a secretária explica que até o momento não recebeu nenhuma denúncia oficializada e por isso, não sabe quais casos serão investigados pelos vereadores.

Repercussão

Uma conversa de whatsapp dos servidores do Pronto Atendimento foi divulgada nas redes sociais, há algumas semanas. Nela, 12 vereadores são citados nos diálogos. Os políticos fizeram um pedido de abertura de processo administrativo, que gerou o afastamento de uma servidora do cargo de coordenação. A secretária Odila revela que é difícil dizer se a abertura dessa CPI tem relação com o caso do whatsapp. “Não sei qual a intenção deles, não tem como afirmar que seria uma retaliação”, acrescenta.

O vereador Jair Junior (PSD), relator da CPI, ressalta que a abertura da investigação não tem relação com o caso e que não tem a intenção de servir como retaliação. “Inclusive, as pessoas que fizeram comentários sobre mim nas conversas, já pediram desculpas”, acrescenta.

 

clique para comentar

Deixe uma resposta