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Compra de material escolar movimenta o comércio
A busca por materiais escolares começa a movimentar o comércio de Lages. No período de maior procura por produtos deste nicho, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) alerta para que os consumidores pesquisem preços e fiquem atentos às listas fornecidas pelas escolas, pois não é obrigatória a aquisição de materiais de uso coletivo ou destinados ao setor administrativo.
A vendedora Graziela Moraes, 37 anos, aproveitou que está de férias do trabalho para começar a comprar os itens necessários para sua filha, Amanda Moraes da Silva Cruz, de 12 anos. Na tarde de ontem, mãe e filha percorreram o Centro de Lages em busca de materiais como cadernos, estojo e mochila.
“Ainda não peguei a lista da escola, estou comprando os materiais maiores com base nos anos anteriores. Os materiais menores, como lápis, canetas e outros, vou comprar mais perto de as aulas começarem.” Amanda vai cursar o 8º ano, na Escola Municipal de Educação Básica Santa Helena.
De acordo com o vendedor da Casa Narciso, no Centro de Lages, Nilton Donizete Lopes, a procura por materiais tem sido intensa desde meados de dezembro, pois muitas pessoas compraram como presente de Natal. “Agora, o movimento está maior, mas o pico de vendas deve ser em fevereiro, depois que as escolas entregarem as listas. A gente chega a atender de portas fechadas para evitar tumulto”, conta.
O executivo do Procon de Lages, Júlio Borba, alerta que o melhor aliado dos consumidores para grandes compras como estas são as pesquisas, pois há muita disparidade nos preços praticados pelos comerciantes na cidade.
“A pesquisa é importante para identificar qual o melhor local para compra. Pesquisando, o consumidor também pode descobrir se os produtos com melhor preço estão no mesmo local ou se ele vai precisar ir a mais de um estabelecimento.
Na última sexta-feira (4), o Procon de Lages fez um levantamento de preços em cinco estabelecimentos que comercializam material escolar na cidade. Os resultados, segundo Borba, poderão ser utilizados pelos pais como fonte de pesquisa para compras.
Materiais de uso coletivo
Outro alerta feito por Borba diz respeito à compra de materiais de uso coletivo, pois há algumas instituições que incluem nas listas produtos de uso coletivo ou que servirão para setores da escola, por exemplo.
“Os consumidores não são obrigados a adquirir produtos de uso coletivo ou aqueles que serão utilizados pela escola. A obrigatoriedade de compra é somente para os materiais que são destinados ao uso individual do aluno”, explica.
Álcool hidrogenado, algodão, canetas para lousa, carimbo, copos descartáveis, fitas adesivas ou decorativas, grampeador e grampos, produtos para escritório ou de limpeza, lenços descartáveis e papel higiênico são exemplos de materiais que não podem constar na lista escolar.