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Cirurgia está prevista para dezembro

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Foto: Reprodução/ Divulgação

Há dois anos, Nilza Steffen, de 55 anos, sentiu dores fortes e precisou buscar ajuda médica. Depois de fazer exames foi constatado que estava com pedra na vesícula. Assim, entrou com um pedido na Secretaria de Saúde para realizar um procedimento cirúrgico pelo Sistema Único de Saúde.

Ao perceber a demora em ser chamada, e indo várias vezes ao Pronto Atendimento Tito Bianchini, em Lages, Nilza foi, mais uma vez, à secretaria. Lá, teve a informação de que seu nome havia sido retirado da fila por conta da troca de sistema.

Agora, a paciente tem data prevista para o procedimento: dezembro deste ano. A cirurgia só não irá acontecer caso o médico tenha algum problema ou outro caso mais grave seja priorizado, até então, ela está garantida para o fim do ano, segundo a secretária de Saúde, Odila Waldrich.

Odila explica que quando assumiu a gestão da secretaria, o modelo de encaminhamento de cirurgias era diferente. Os próprios médicos agendavam e escolhiam as datas para fazer os procedimentos.

Em 2017, com a implementação do sistema Sisreg, os médicos adicionam as informações e o próprio programa classifica a ordem de cirurgias. No caso de Nilza, ela deu entrada no novo sistema em 15 de outubro deste ano e seu número na fila é 23. O cirurgião faz 20 cirurgias por mês, assim, como as de novembro já foram marcadas, Nilza está agendada para dezembro.

Nilza afirma que já procurou o Pronto Socorro, foi atendida e internada para fazer cirurgia, porém, como quando é medicada os sintomas desaparecem, ela recebe alta. Mas, agora não aguenta mais as dores provocadas por uma pedra com tamanho de 2,7 centímetros.

Vakinha online

Por ver a mãe passar mal e não ter uma data para a cirurgia pelo SUS, Alena Steffen, de 23 anos, tomou a iniciativa de criar uma Vakinha Online com o objetivo de arrecadar R$ 6 mil para pagar o tratamento da mãe. “Minha mãe precisa fazer uma cirurgia urgente de remoção de vesícula.

O SUS consegue só para ano que vem e ela não pode esperar. Ela já não consegue comer direito e sente dor. Eu sou uma filha desesperada, tentando juntar esse dinheiro que não é muito, eu sei, mas não tenho como conseguir sozinha! Me ajudem a conseguir essa cirurgia logo. Mãe é o que a gente tem de mais importante na vida!” A frase está publicada no link da Vakinha, onde Alena já conseguiu arrecadar R$ 1.245.

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