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Chegou a hora, e agora?

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As contas chegaram e a ajuda prometida ainda não atende todas as necessidades / Foto: Freepik

A necessidade em se preservar a saúde é consenso, mas para os empresários e governantes a água já está batendo no pescoço, como dizem os serranos. Ou seja, a pressão para que o Governo do Estado autorize o funcionamento de outros setores cresce a cada dia. Pode ser, inclusive, que a situação mude durante o fim de semana. 

Paralelamente à abertura, os empresários estão muito preocupados com as contas e com a manutenção dos empregos. Dizem que a ajuda prometida pelo Estado ainda não surtiu resultado efetivo. As instituições estão solicitando muitas garantias, difíceis de serem atendidas por empresas de pequeno porte. 

Desta forma a solução é buscar auxílio nos programas federais ou em linhas de créditos especiais abertas por associações empresariais. Um exemplo é a Acil que fez parceria com o Banco da Família e com a Sicred. São empréstimos com taxas de juros menores, parcelamento estendido e carência para iniciar o pagamento. 

A situação exige agilidade, tanto no combate ao vírus quanto no amparo às empresas. Pesquisa do Sebrae aponta que já foram demitidas quase 150 mil pessoas em Santa Catarina, e somente entre micro e pequenas empresas. Só este número já justifica uma análise mais profunda da situação e, com ela, ações realmente acessíveis a quem empreende e produz. 

 

Desemprego_ O Sebrae/SC divulgou no dia 2, pesquisa em que apresenta o impacto da pandemia do coronavírus nos empregos do Estado. De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios, cerca de 148 mil pessoas já perderam seus empregos desde o início do isolamento social no Estado, dia 18 de março. Santa Catarina tem 785.147 pequenos negócios, destes 380.472 são micro e pequenas empresas e os demais microempreendedores individuais, os quais são responsáveis por 91% dos empreendimentos e por 57% dos empregos formais do Estado. 

Desemprego 2_ Para o estudo, o Sebrae/SC ouviu 2.120 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina. A pesquisa apresenta um índice de confiança de 95%, cuja margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Dos entrevistados, 19,5% das micro e pequenas empresas afirmam já terem feito em média duas demissões nesse período. 

Serra lidera o ranking_ As regiões mais impactadas, de acordo com o Sebrae/SC, são do Planalto Serrano, Sul e Foz do Itajaí, com 22,83%, 22,82%, 22,81% respectivamente das empresas apontando demissões no período. Já as regiões do Vale do Itajaí, Oeste, Meio Oeste, Norte e Grande Florianópolis variam entre 19,83% e 16,27%. A região com menor impacto até o momento é a do Extremo Oeste, com 15,63% dos empresários apontando demissões. 

Acil_ Para auxiliar os empresários a enfrentarem esse período de crise decorrente da pandemia do novo Coronavírus, que tem sido motivo de tantas dúvidas e inseguranças, a Associação Empresarial de Lages criou um novo site (coronavirus.acilages.com.br), com o objetivo de disponibilizar informações e orientações jurídicas. A novidade deste site é um canal de atendimento com consultores para tirar dúvidas dos empresários. O atendimento é gratuito e para ter acesso, basta preencher os dados solicitados. Cada consultoria terá duração de 01 (uma) hora para associados e de 30 minutos para não associados. A forma de atendimento será online e por ordem de inscrição.

Caminhoneiros_ Além de anunciar que os caminhoneiros terão direito a vacina contra a gripe, a Fetrancesc oferece exame toxicológico a R$ 150. Promoção é válida para os associados aos sindicatos do Sistema Fetrancesc. É que, atualmente, o exame é prerrogativa para se exerce a função e custa caro.

Estiagem_ Para complementar a leva de notícias ruins, a Epagri fez um balanço das atividades prejudicadas pela estiagem. As culturas mais afetadas são a produção de milho, feijão e leite. As regiões mais afetadas são Meio Oeste, Extremo Oeste, Serra Catarinense e Planalto Norte. Segundo a Epagri, durante o mês de março os volumes de chuva acumulada também foram menores do que a média mensal para todas as regiões do estado.

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