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Ceron discute sobre os aeroportos da Serra
Na Secretaria Nacional de Aviação Civil, vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o prefeito Antonio Ceron participou, na tarde de terça-feira (9), de reunião com envolvimento da Frente Parlamentar de Infraestrutura e do Fórum Parlamentar Catarinense, na qual esteve o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, junto a prefeitos, representantes parlamentares de Santa Catarina e empresários da região de Chapecó, quando foram expostas questões, pendências e demandas dos principais aeroportos de Santa Catarina.
No caso de Lages, o Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, e o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, ambos com assuntos que precisam ser saneados. “Além da condução pela deputada federal, Carmen Zanotto, coordenadora do Fórum Parlamentar Catarinense, registre-se a presteza do secretário Ronei, conhecedor profundo do tema. “Eu saio daqui de Brasília com a certeza de que este assunto terá um final feliz até porque a questão dos aeroportos na nossa região é preponderante para o desenvolvimento da nossa economia”, conclui Ceron. Saggioro acrescenta dizendo que, “o encontro desta terça foi importante para alinharmos exatamente a agenda de trabalho para este ano”.
“Para o de Lages temos a meta de manter a operação regular de aviação regional já existente, e desenvolvê-la ainda mais, uma aviação com aeronaves de maior porte”, garante Saggioro. Será protocolado um ofício junto à prefeitura para o fornecimento de um equipamento chamado Precision Approach Path Indicator (PAPI), em português, Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão. É um sistema de ajudas visuais à navegação aérea, constituído por aparelhos de iluminação com focos calibrados. O custo é de R$ 300 mil e o aparelho será buscado junto ao Governo Federal para beneficiar o Aeroporto Federal em Lages. Foram discutidos tópicos acerca de investimentos e equipamentos, além de uma série de outras medidas para potencializar os investimentos e viabilizar um serviço de qualidade de transporte aéreo para a população da região.
A deputada federal Carmen Zanotto espera se concretizarem os bons encaminhamentos da reunião, como assegurar o equipamento para melhor visualização de decolagens e pousos em Lages, e o pedido de apoio para remoção de resíduos de terra (barranco), localizados entre a pista e a seção contra incêndios (Bombeiros), em Correia Pinto, para entrar em operação o mais rápido possível, pois o impasse prejudica a visibilidade. A remoção custaria ao Governo do Estado entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. “Primeiro precisamos tomar conhecimento dos encaminhamentos dos últimos dias em relação às possibilidades de o Governo do Estado fazer a remoção dos resíduos. Se não for possível em função da falta de recursos financeiros, teremos de trazer esta pauta para Brasília”.
Correia Pinto pode operar com aviões maiores
Existem empresas aéreas interessadas em atuar no Aeroporto Regional em Correia Pinto, especialmente a Azul Linhas Aéreas. Sobre a cogitação de a empresa Azul iniciar operação no Aeroporto Regional, o secretário nacional lembrou que Lages recebe a atuação com aeronave turboélice ATR-72, e além desta oferece aos seus clientes aeronaves de maior envergadura em outros locais. Portanto, Correia Pinto poderá receber aviões de maior tamanho. “Outras companhias operam no Brasil, bem como há um grande movimento no sentido de permitir que outras companhias se instalem no país. Para isso, a infraestrutura aeroportuária necessita estar compatibilizada a receber aeronaves de maior porte. A operação da Azul hoje na região de Lages é bastante exitosa e acreditamos ter condição de crescer, e para que haja este crescimento existe um aeroporto planejado nas últimas décadas com capacidade de receber estes aviões maiores, que é o de Correia Pinto”, analisa Saggioro, complementando, ainda: “Quem define isto, na verdade, é o próprio mercado. Mas importante deixarmos os dois aeroportos em boas condições. Com a tendência de crescimento do mercado, esperamos que boa parte da demanda seja capturada pelo aeroporto de Correia Pinto, onde há fatores que possibilitam pouso e decolagem de aeronaves maiores, incluindo propulsão a jato e transporte de cargas. Por serem aviões maiores, há maior disponibilidade de porões de carga.”
Claudio Lemes Louzada
11/04/2019 at 12:22
Nos países desenvolvidos Aeroporto regional tem, além da estação de passageiros compatível, pista de pouso de 2.500 x 45m em cimento Portland e não asfalto. Só aeródromos sem voos comerciais são de asfalto.
Lages tem pista de 1.530 metros de comprimento e Correia Pinto 1.600m.
O voo por instrumento nesses países é o ILS em complemento ao GPS.
Há 5 anos a frota de turboélices de 70 lugares no Brasil era de 54 unidades, hoje é de 34. Os turboélices não são a prioridade para nenhuma empresa aérea!
A frota nas congêneres já começou a mudar rapidamente e drasticamente para os novos jatos regionais de 135 lugares Embraer E195-E2 e Airbus A220, e jatos de 180 lugares Boeing B737-MAX e Airbus A320-NEO.
Precisamos elevar a infraestrutura aeroportuária no estado com pistas maiores, mais largas, maior resistência do piso da pista e área de estacionamento e com os melhores equipamentos para o voo por instrumento. Saudações,