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Carmen Zanotto não nega que poderá concorrer à prefeitura de Lages

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Foto: Marcela Ramos

Ano que vem os brasileiros irão às urnas para escolher prefeitos e vereadores. A eleição, marcada para 4 de outubro de 2020, será a primeira em que os partidos não poderão fazer alianças para disputar as câmaras municipais – somente para as prefeituras. Nesse período as articulações vão se formando e nomes são cogitados.

Em Lages, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) é uma das opções apontadas para concorrer à sucessão do prefeito Antonio Ceron. Embora não tenha confirmado, ela alertou “que não dá para dizer que isso nunca vá acontecer”.

Contudo, Zanotto confirmou que está sendo consultada se viria para ser candidata a prefeitura de Lages. Observou que as demandas são diferentes em relação aos processos anteriores, salientando que as pessoas estão perguntando e manifestando o desejo de que ela entre na disputa.

“Sei que sou a única  parlamentar da região serrana, por isso essa possibilidade tem que ser muito conversada e discutida, mas por outro lado também sei que posso trazer para o município a experiência do parlamento, em especial a experiência de buscar aplicar os textos legislativos que a gente constrói, ou pessoalmente, apresentando projetos de Lei que já se transformaram em Lei, sendo coautora ou ajudando a aprovar estes textos.

Mas estamos muito longe do processo eleitoral e deve-se iniciar uma construção no ano que vem. São questionamentos da população, bem natural, porque estamos na vida pública e estamos nessa caminhada. Vejo tudo com muito carinho e respeito e estou avaliando realmente o processo”, afirma.

Apesar de seu nome ser cogitado à Prefeitura de Lages, aparecem outros questionamentos referentes a falta que ela faria em Brasília. Isso porque caso seja eleita, a Serra Catarinense ficaria sem representante no Governo Federal.

Carmen é um canal entre prefeitos e vereadores e da própria comunidade que recorre à ela no sentido de que resolva as demandas da região. 

A principal função do deputado federal é legislar. Cabe a ele propor, discutir e aprovar Leis, que podem alterar até mesmo a Constituição.

É também o deputado federal quem aprova ou não as Medidas Provisórias propostas pelo Presidente. Além disso, a função tem outro papel: fiscalizar e controlar as ações do Poder Executivo.

Já o prefeito é o chefe do poder executivo na esfera municipal, sendo o responsável por administrar os interesses da cidade em conjunto com a Câmara Municipal dos vereadores.

No Brasil, o prefeito é eleito a cada quatro anos, podendo ser reeleito mais uma vez em sequência ou por mais vezes em mandatos não consecutivos.

Leis de Carmen

É da deputada federal a Lei que estipula o início do tratamento pelo SUS dentro de no máximo 60 dias, a partir do diagnóstico do câncer (12.732/12). Também é dela a Lei que determina que o Sistema Único de Saúde têm até 30 dias para realizar exames, em pessoas que ao se consultaram com médicos foram declaradas suspeitas de estarem com câncer.

 

1 Comentário

1 Comentário

  1. Miro

    30/11/2019 at 22:54

    Tomara que não aconteça o mesmo que aconteceu com o Décio,as forças do mau afundaram ele e a cidade e quebraram a Prefeitura,as coligações foram as responsáveis e muita gente se deu bem pelo caos instalado!

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