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Caminhoneiros negam possibilidade de outra paralisação

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O Ministério Extraordinário da Segurança Pública diz que não há mais pontos de concentração de caminhoneiros em rodovias federais. As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que monitora a situação das estradas no país e os pontos de bloqueio e manifestações de caminhoneiros.

Em Lages, na manhã de sexta-feira (1º), segundo o diretor regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística, Jorge Flores de Oliveira, não havia mais aglomeração de pessoas ou veículos perto de Posto Ampessan, local onde os caminhoneiros permaneceram durante a paralisação. “Todos pegaram a estrada”.

Segundo ele, o pacote de medidas anunciado pelo governo para atender às reivindicações dos caminhoneiros resolveu em parte o problema da categoria. “Agora, a preocupação é devido ao tempo da redução do diesel que foi fixada em 60 dias, e que se estenderá por mais 30 dias e, após isso, corre o risco de ter aumentos abusivos,” disse.

As Medidas Provisórias que atendem às reivindicações dos caminhoneiros propõem: a redução de R$ 0,46 no litro do diesel na bomba e congelamento por 60 dias – depois disso, os reajustes serão mensais e não mais diários; isenção da cobrança do eixo suspenso nos pedágios em rodovias federais, estaduais e municipais; 30% do frete da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) garantido aos caminhoneiros autônomos; e fixação de tabela mínima para o frete.

Outra paralisação

Quanto aos rumores disseminados nas redes sociais sobre a possibilidade de os caminhoneiros pararem novamente a partir de domingo (3) em todo o país, Jorge esclarece que não há esta possibilidade.

Pelo menos por enquanto. “A não ser que o Governo Federal não cumpra o acordo.” Ele disse, ainda, para a população não se apavorar e fazer filas em estabelecimentos. “A população deve seguir a vida tranquilamente.”