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Aulas de canto no Festival Internacional Música na Serra
A partir das 9 horas de terça-feira, se iniciam as aulas de canto ministradas pela maestrina, Regina Kinjo, na Fundação Cultural de Lages, que fazem parte da programação do Festival Internacional Música na Serra, realizado pelo Instituto José Paschoal Baggio. Os alunos que participam das aulas têm idade entre 8 anos até 14 anos e a grande maioria é da rede pública. Há alguns mais velhos, principalmente meninas, porque não há muita mudança de voz, conforme envelhecem. Depois de alguns dias de aula, eles se apresentarão no Teatro Marajoara.
Para este ano, Regina pretende trazer como novidade uma música judaica, escrita em hebraico com uma letra de agradecimento às bênçãos da terra e céu. “Eles aprendem muito rápido, espero que peguem bem a pronúncia”. Ela explica que se tiver uma turma despreparada não tem como aplicar novidades, mas se forem experientes, aí o coral, dá um salto de qualidade.
O repertório completo da apresentação será de 15 a 20 minutos, o que compreende em torno de sete músicas. “Já teve mais de 10 músicas em um grupo, pois eram mais experientes. Tudo depende do tempo de preparo e da performance do Coral”. Ela explica que o preparo para se apresentar, leva cerca de oito dias de aula, mas se a apresentação for na abertura, serão quatro dias de aulas.
Geralmente, ela atua em dois grupos, um adulto e outro infanto-juvenil. “Esse ano, serei regente somente do coral infanto-juvenil. As aulas são de manhã e de tarde para contemplar todos os estudantes, pois eles estudam em períodos diferentes”.
Desenvolvimento dos alunos
Para a maestrina, no Coral, os alunos desenvolvem o lado social, pois há interação, e tem também a parte técnica, que envolve a música. “Eles aprendem bem rápido e sempre querem ser desafiados, desenvolvem a percepção auditiva, organização, concentração, foco, planejamento e disciplina”.
O festival incentivou o desenvolvimento de um grupo de Coral no Caic Santa Catarina. “Eles ficam envolvidos e estão bem preparados para o festival”. O contato com os estudantes não se restringe somente durante o evento. Regina conta que mantém o contato com alguns alunos durante o ano. E eles ficam curiosos. Ela os estimula a aprender mais durante o ano e não só no festival. “Não adianta passar a mão na cabeça e dizer que está tudo bonitinho, senão ninguém cresce e eles querem sempre aprender mais”