Geral
Atividades do mês do Meio Ambiente vão focar na conscientização e sua prática
Atualizado às 14h (5/junho/19)
Usar a terra para pintar; conhecer o Parque Natural João José Theodoro da Costa Neto, através de trilhas; visitar os afloramentos do Aquífero Guarani; brincadeiras antigas ao ar livre; atividades com escoteiros; feira de adoção de cães castrados; palestras, entre outras atrações.
Essas atividades fazem parte da programação do mês do meio ambiente, que começou na segunda-feira (3), em Lages e será intensa até o dia 29 de junho. A abertura da programação foi no Órion Parque Tecnológico com um seminário sobre o Lixo Orgânico Zero, um programa que trabalha com compostagem nas escolas municipais, estaduais e instituições parceiras.
O objetivo principal é conscientizar a comunidade, já que o município está longe do esperado, em relação a coleta seletiva. Hoje, de 2% a 3% do lixo de Lages é reciclado, segundo informações da bióloga da Secretaria do Meio Ambiente, Michelle Pelozato. Ela diz que este percentual segue a média nacional, que também é baixo.
São reciclados, por mês, cerca de 40 a 50 toneladas do lixo do município. Sendo, que o aterro sanitário recebe em torno de 240 de toneladas de lixo orgânico por dia de Lages e região, pois deposita lixo de mais de 10 municípios.
Somente de Lages, são coletadas, pela empresa Serrana, 140 toneladas de lixo por dia. “Todos precisam entender que um pouquinho que recicla, faz diferença. O orgânico dá para fazer compostagem e o que tem como reciclar, separa para a coleta seletiva”.
A bióloga conta, que aos poucos, o trabalho da cooperativa de reciclagem que atua para a cidade tem ampliado. “O município tem investido para a cooperativa abranger mais bairros para a coleta, antes não chegava a 30 toneladas por mês recicladas, hoje chega a atingir 50 toneladas por mês”. O planejamento do município, segundo ela, é para que daqui a 20 anos, com o aumento do número de cooperativas, o lixo da cidade seja 60% reciclado.
Outro objetivo é que no futuro, as cooperativas que trabalharão para o município, não só separem o material para a reciclagem, como ocorre hoje, mas o beneficiem, agregando maior valor no produto. “Hoje, eles separam o lixo, prensam e revendem para terceiros. Quem sabe, futuramente, façam o beneficiamento do plástico, papelão e outros materiais”.