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11 filmes de terror para você assistir neste Dia das Bruxas

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Foto: O Exorcista/Divulgação

Durante o mês de outubro, o Essencial elencou clássicos do Terror – e até alguns mais novos – para celebrar o Dia das Bruxas. Neste dia 31 de outubro, Halloween de fato, confira todos os filmes elencados, para você maratonar e curtir uma boa sessão de cinema em casa, com bastante sustos e medo.

De fantasmas, a assassinos em série, até filmes com demônios e exorcismos. Listamos, a seguir, alguns dos filmes mais macabros e perturbadores, responsáveis por noites em claro de muitas crianças, adolescentes e até alguns adultos.

Eles deveriam vir sempre com um aviso: “assista por sua conta e risco”; porque alguns são tão angustiantes, pesados e, ao mesmo tempo, atrativos, que deixam as pessoas ansiosas para assistir. E, óbvio, com medo.

Os Outros

O drama de 2001, estrelado por Nicole Kidman, é um clássico no quesito fantasma. O longa-metragem se passa durante a Segunda Guerra Mundial e mostra as dificuldades das famílias que ficavam em casa, em meio à guerra, esperando pelo retorno de soldados e familiares. Contudo, quem dera se o foco fosse esse. A família de Grace Stewart (Kidman) tenta sobreviver a fenômenos estranhos – e sobrenaturais – que começam a acontecer dentro da mansão. Para piorar, a casa vive num completo breu, pois os filhos de Grace possuem uma doença fotossensível e não podem ter contato com a luz do dia. Vale pelo suspense e a aflição que a relação familiar de Grace e os filhos causa e, claro, pelo plot twist.

O Sexto Sentido

Muita gente conhece o filme. Seja pelos memes ou spoilers. Mas, no geral, Sexto Sentido – obra aclamada de M. Night Shyamalan – é um filme que vale ver e rever. Isso porque o thriller não se limita a sustos ou uma simples história de fantasmas. Novamente, temos aqui um longa que aborda questões familiares bastante complicadas como abandono paternal e bullying. Aliado a esse enredo, estão os mortos, peças-chaves no desenvolvimento dos protagonistas Cole Sear (Haley Joel Osment) e Dr. Malcolm Crowe (Bruce Willis), que tentam entender suas perdas, enquanto fantasmas rondam suas vidas. Também há a mãe de Cole, Lynn Sear, interpretada pela excelente Toni Collette, tentando criar sozinha o filho e entender o que está acontecendo com seu comportamento. Vale pelo suspense, mas especialmente pela mensagem principal: reciprocidade.

Jogos Mortais

Mesmo tendo saturado o mercado com diversas continuações, os filmes Jogos Mortais foram capazes de elevar o estilo trash dentro do gênero Terror. Quando lançado, em 2004, o primeiro foi sucesso, sendo amplamente elogiado. O baixo orçamento não impediu o diretor James Wan (Invocação do Mal, Sobrenatural) de trazer novidade aos cinemas, com muito suspense e muito sangue. O que causa bastante desconforto no filme não são somente as cenas de violência explícita, mas a relação ético-moral entre os personagens Dr. Lawrence Gordon (Cary Elwes) e Adam Stanheight (Leigh Whannell). Além de mostrar os dois num ambiente totalmente claustrofóbico, disputando por quem deve sair vivo, o filme vai e volta na história, mostrando a tentativa da polícia em descobrir quem está matando diversas pessoas. Vale a pena pela violência, afinal é um filme trash, e também pela icônica cena da armadilha de urso reversa.

A Casa dos 1000 Corpos

Para assistir A Casa dos 1000 Corpos é preciso ter coragem e estômago, muito estômago. “Um tanque vazio e um pneu furado levam dois casais por uma estrada de terror até a Casa dos 1000 Corpos: um macabro zoológico humano, onde maníacos colecionam cadáveres assassinados”. Quem dera se o filme se resumisse a somente isso, mas a tensão que causa, as cenas escuras, e muitas vísceras espalhadas fazem do longa-metragem um dos principais trabalhos de Rob Zombie. Foi o filme responsável por dar início à trilogia da Família Firefly, que seguiu com Rejeitados pelo Diabo e, mais recentemente, Os 3 Infernais (com previsão de lançamento para 24 de outubro). Vale também pelas cenas sanguinárias e pelo terrível dr. Satan.

Sexta-feira 13

Ícone da cultura pop, Jason Voorhees deixou de ser um “monstro” odiado, para se tornar um dos assassinos em série mais queridos de todos os tempos. Suas continuações ao longo dos anos de 1980 fundiram-se à juventude da época. Mesmo a história batida de jovens no ápice da puberdade – e com os hormônios à flor da pele – que vão para o acampamento Crystal Lake e, um a um, são mortos por Jason, os filmes são viciantes. Isso sem levar em conta que os enredos são bem amarrados, a começar pelo primeiro longa, onde a assassina é sua mãe e, depois, Voorhees assume com sua machete (facão). Vale pela representatividade no entretenimento e pelo suspense em si, mesmo você sabendo o que pode acontecer. Além disso, Jason é implacável e sua máscara de hockey é um símbolo.

Halloween

Quando lançado, em 1978, John Carpenter (um dos maiores diretores do gêneros) talvez não imaginasse que mais de 40 anos depois o assassino Michael Myers ainda teria história para contar. Apesar de a mesma trilha tocar praticamente o tempo inteiro, beirando à irritação, o filme é bom porque não temos uma mocinha que apenas foge do assassino. A atriz Jamie Lee Curtis, como sempre, é tão voraz quanto o próprio assassino. Ela se defende, bate, esfaqueia, não deixa barato. Assim como Jason, Myers se tornou um ícone do Halloween – literalmente – principalmente por sua característica maníaca, além de usar uma máscara totalmente sem expressão, o que causa um certo medo quando há cenas em que ele observa as vítimas de longe. O filme vale pela tensão, pois mostra sem pudor os assassinatos. E Myers é tão implacável quanto Jason.

A Hora do Pesadelo

Aqui está o meu filme preferido. Responsável por me fazer gostar do gênero Terror. Outro assassino, mas que dessa vez ataca nos sonhos. Com sete filmes no currículo, Freddy Krueger talvez seja maior ainda que seus comparsas anteriores. Isso porque toda a mitologia criada por trás da série A Hora do Pesadelo é única e acompanha o serial killer dos sonhos matar um a um, todos os filhos daqueles que foram responsáveis pela sua morte. Os filmes se destacam por não serem sombrios. Pelo contrário, os diretores esbanjaram dos recursos dos anos 1980, e conseguiram fazer terror com cores – isso vale para o sangue também. O personagem se tornou bastante querido devido à atuação de Robert Englund, que deixava Krueger sarcástico e, ao mesmo tempo, apavorante. A luva de facas é tão icônica quanto as máscaras de Michael Myers e Jason. Vale a pena assistir pelos recursos visuais, bem à frente da época e pela mitologia criada por Wes Craven.

Pânico

Agora estamos na década de 1990, mas a era Slasher ainda não terminou. Capitaneada por Wes Craven – novamente – a história de Pânico se destacou entre os adolescentes e jovens da época. O que realmente se destaca no filme é que não se trata de um monstro, mas, sim, de um psicopata real. Ou seja, a história causa um certo tipo de tensão se você pensar que isso existe. A máscara de fantasma do assassino é apenas um aparato, o que envolve os filmes é a história por trás da relação entre Sidney Prescott e o serial killer Ghostface. Para quem nunca assistiu, o filme vale a pena pelo plot twist (reviravolta) e porque sempre há aquela dúvida de quem está por baixo da fantasia. Para quem já viu, é um clássico que vale se revisto.

Invocação do Mal (1 e 2)

Invocação do Mal conseguiu retomar o interesse das pessoas em assistir filmes de terror no cinema. Isso se deve, principalmente, ao tom e visão que o diretor James Wan tem para o gênero. É possível dizer que Wan bebeu muito do filme listado anteriormente. A diferença é que o diretor tem um jeito peculiar de fazer. Tudo está ali, exposto. Tem sustos, mas, ao mesmo tempo, ele mostra os espíritos e demônios sem pudor nenhum. É como quando você encara algo por muito tempo, e depois começa a ficar desconfortável. Vale pelo suspense e pelos sustos. Pode parecer um filme fraco, mas não é. A franquia Invocação do Mal surpreende pela simplicidade, sem perder mão de uma boa trama.

A Autópsia

O filme A Autópsia, num primeiro instante, parece ser bastante aquém do esperado. Contudo, a atmosfera sombria do filme, e o suspense no entorno do corpo de uma garota encontrada na cena de um crime macabro, torna o terror bastante surpreendente. Tudo o que acontece durante a sessão de autópsia de Jane Doe é demoníaco e causa bastante calafrios, porque tudo demora a se desenrolar, e o quebra-cabeça, ao invés de ser solucionado, fica mais complexo. Mas não interprete isso como algo ruim. Isso faz com que o longa tenha fôlego e se torne bastante impactante. Vale, principalmente, pelo suspense, aquele de dar um frio na espinha.

O Exorcista

Acredito que seja uma das obras mais assustadoras do cinema. Isso porque a trilha sonora te envolve, o enredo te envolve e a escuridão também. Basta notar como o longa-metragem de William Friedkin começa extremamente claro e aberto, e à medida que passam os minutos, vai se tornando obscuro e claustrofóbico. Além disso, se você assiste e sente que tem alguém contigo, te observando o tempo todo, é porque tem mesmo. Flashes do demônio responsável pela possessão de Regan (Linda Blair) aparecem a todo instante, até se tornarem descarados, a ponto de dar muito medo. O filme é de 1974, mas ainda é atual. Já foi relançado no cinema algumas vezes, e sempre causa alvoroço nas gerações. Não bastasse a atmosfera fria e tenebrosa do longa, as histórias de bastidores são ainda mais assustadoras, envolvendo morte na equipe, doença e obstáculos que quase impediram o lançamento. Quando foi lançado, naquela época, muitas pessoas não aguentaram ficar até o fim da sessão no cinema. Vale por tudo o que já foi dito, sem mais. É ver para crer. Observação importante: o filme é baseado no livro homônimo de William Peter Blatty.

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