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Um terço dos presos não aproveitam a oportunidade de trabalho externo

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Reeducandos foram surpreendidos com o  teste do bafômetros - Foto: Presídio Regional/ Divulgação

A direção do Presídio Regional de Lages, em parceria com a Polícia Militar, fez testes de bafômetro em 44 reeducandos do trabalho externo e descobriu que 14, ou seja 31,8 %, deles estavam alcoolizados.

A aferição aconteceu na última sexta-feira (22) após o dia de trabalho. A operação foi motivada porque os agentes já haviam notado que uns presos apresentavam sinais de embriaguez. “Há um esforço muito grande em oportunizar o trabalho externo para os reeducandos tanto por parte do direção como do judiciário mas infelizmente a cada três presos um não aproveita a oportunidade. Normalmente não respeitam as regras”, argumenta o diretor do presídio, Diego Costa Lopes.

Medidas administrativas estão sendo realizadas e os detentos flagrados alcoolizados foram afastados do trabalho e outros 14 detentos ocuparão as suas vagas. Antes, por meio de triagem, será encaminhada ao juiz da execução da pena, o corregedor regional das unidades prisionais, Juliano Schneider de Souza, lista com possíveis nomes para suprir as vagas.

O magistrado qualificará o tipo de falta cometida pelos reeducandos e por enquanto a direção aguardará a decisão. Nesse sentido, a direção do presídio se posiciona pela regressão de regime passando de semi-aberto para o regime fechado.

As fiscalizações, conforme Diego, serão intensificadas a partir de agora. No trabalho dos detentos elas são quinzenais. Quando é encontrado algo lícito como o caso de bebidas alcoólicas a direção do presídio tem autonomia para investigar.

“Revistamos os armários e os pertences dos reeducandos e, nesse caso, iremos investigar como os presos tiveram acesso à bebida”, explica. A investigação deve apontar em qual situação os detentos tiveram acesso à bebida alcoólica, se no caminho do trabalho, ou  no local na empresa onde prestam serviço, pois nesse ambiente eles têm contato com muitas pessoas e em circunstâncias variadas. O agente destaca ainda que no caso de identificação de drogas ilícitas, maconha e cocaína, por exemplo, a Polícia Civil entra no caso.  

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