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Tremor de 3,6 graus preocupa catarinenses

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Imagem: Governo do Estado de Santa Catarina/Divulgação

Os moradores do Norte e Sul de Florianópolis e São João Batista sentiram o abalo sísmico, que durou segundos na manhã de sexta-feira (13). O tremor ocorreu às 9h28 com magnitude de 3.6 graus na escala Richter e com epicentro na margem continental, à distância de 100 quilômetros da capital catarinense, no oceano.

Segundo o professor sismólogo, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), George Sand, o que aconteceu em Santa Catarina foram atividades sísmicas (tremores) pequenas e comuns na região.

São consideradas pequenos tremores, uma escala de 3 a 5 graus de magnitude. Acima disso geram estragos significativos. A provável causa da ocorrência, segundo o especialista, foi a acomodação de placas tectônicas.

Para ele, os moradores das regiões atingidas sentiram a “energia”  porque a hora facilitou e por terem sido provocados por maremotos, ou seja, com origem no mar.

Os prédios e as construções maiores já são projetados para que oscilem, em caso de tremores e ventos fortes, e por essa razão, segundo George, esses moradores perceberam o movimento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de São João Batista, não houve danos e nenhuma ocorrência foi registrada. Nas redes sociais, moradores relataram que viram portas se abrirem e móveis vibrando.

Como a atividade sísmica durou segundos, de acordo, com os Bombeiros, as pessoas ligaram para a corporação para confirmar se o evento havia acontecido mesmo. Por lá tremores foram percebidos nos Bairros Fernandes, Jardim São Paulo e localidades do interior como a Major Gercino.