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Técnico em agronegócio fortalece a permanência no meio rural

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Foto: Andressa Ramos

Karine Zibell Duarte Kauling, tem 25 anos e mora no campo desde que nasceu. Por ser filha única, seu pai sempre a incentivou às lidas campeiras. Karine conheceu o esposo em festas do interior, casou e mudou-se para a fazenda de sua família, onde o ramo de atividade é o gado de corte. A jovem é tecnóloga em Processos Gerenciais e, sempre que pode, se especializa em agropecuária, e atividades ligadas ao negócio.

A especialização da vez é a de Técnico em Agronegócio, além de Karine mais 39 alunos iniciam o curso de nível médio no Sindicato Rural de Lages. O projeto é uma parceria entre o sindicato, Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar/SC) e a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc).  80% do curso é à distância, e 20% na forma presencial somente aos sábados. A graduação dura dois anos e é direcionada aos produtores e suas famílias, além do público em geral. Para Karine, conhecimento sempre soma, e também é uma forma de fazer com que os jovens permaneçam no campo.

O presidente do Sindicato Rural de Lages, Márcio Pamplona, explica que um dos objetivos para alcançar mais produtividade e renda no meio rural é a qualificação, por isso o curso dá encorajamento, impulso e estímulo para manter o produtor e sua família no campo.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, cita ainda que o curso é também uma chance de negócio, já que as pessoas capacitadas poderão assessorar inclusive outras propriedades. “Esse curso técnico em agronegócio não é só importante para o sistema Faesc e Senar que qualificam, mas também é importante para a família rural, para a comunidade rural, eu tenho certeza que o técnico em agronegócio vai melhorar a condição e qualidade de renda do trabalho. E naturalmente qualificar os jovens que vão ocupar as sucessões dessas propriedades”.

A utilização da área do segundo piso do sindicato, tinha pouco uso, e por isso, a escolha do local para a construção de uma escola completa que conta três salas de aula, auditório, secretaria, biblioteca e refeitório, tudo de acordo com os padrões exigidos pelo Ministério da Educação (MEC). A obra foi construída com recursos próprios, e o mobiliário e os equipamentos constituídos através do Senar/SC.

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