Economia e Negócios

Setor madeireiro prospera porque investe em qualificação

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Paulo Cesar assume a presidência do Sindimadeira para um mandato de três anos - Foto: Arquivo CL

O empresário Paulo Cesar da Costa responde como novo presidente do Sindimadeira (Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias de Lages). Ele substitui o também empresário José César Feldhaus, que esteve na função nos últimos seis anos. Paulo, que tomou posse na noite de quinta-feira (28/2), até então respondia como vice-presidente da entidade.

Ao Correio Lageano, José César Feldhaus analisa que a situação do setor é extremamente favorável, tanto que concorda que a Serra Catarinense vive um novo ciclo da madeira. Ele justifica essa afirmação informando que, nos últimos anos, o setor ampliou em 50% o volume de produção, aumento registrado principalmente em empresas que atuam no mercado externo.

Para ampliar a produção as empresas investiram maciçamente na profissionalização dos gestores e colaboradores e também na inserção de novas tecnologias, automatizando vários setores de produção.

Mesmo assim, os empregos foram mantidos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, são 4.000 postos de trabalho direto na Serra Catarinense e 2.200 postos somente no município de Lages.

Como o setor madeireiro movimenta também setores de transporte, combustíveis, máquinas e outros, o número de empregos indiretos é significativo, passando de 2.000 empregos. Neste contexto, o Sindimadeira contribui oferecendo qualificação. “Em parceria com o Sebrae oferecemos um curso para gestores sobre melhorias no processo produtivo, mas a preocupação com a qualificação é constante,” diz Feldhaus.

Em Janeiro, Empresários e funcionários participaram do treinamento da Central de Compras Sindimadeira. Assim, 74 empresários do setor, na Serra Catarinense, poderão realizar negócios compartilhados por meio de uma central de compra compartilhada online.

Em fevereiro o Sindimadeira disponibilizou o curso Técnico de Processamento de Madeira. O curso é ministrado pelo Senai, tem dois anos de duração e atende a mais de 20 anos, geralmente pessoas que atuam nas gerências das empresas.

José César Feldhaus avalia como está o setor madeireiro na Serra

Futuro

Feldhaus afirma que não há como se prever o comportamento futuro do mercado, principalmente a longo prazo. Mas deixa o cargo de presidente com a certeza que o setor está preocupado em se manter competitivo, tanto no mercado interno como externo. Os investimentos em novas tecnologias e em qualificação profissionais aumentam as chances de sucesso em qualquer cenário.

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