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Serviços básicos da prefeitura de Lages começam a ser prejudicados

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Foto: Andressa Ramos

Os secretários municipais de Lages estiveram reunidos antes da coletiva de imprensa, por meio da qual repassaram o panorama sobre como estão se organizando em cada pasta para driblar o desabastecimento ocasionado pela paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil. Até agora, as secretarias que mais sentiram os reflexos foi a da Educação e a da Saúde.

Um decreto expedido pelo prefeito Antonio Ceron cancelou as aulas em toda a rede municipal até quarta-feira (30), tanto nas Escolas Municipais de Educação Básica (Emebs), quanto nos Centros de Educação Infantil Municipal (Ceims).

A justificativa é que faltam mantimentos e gás de cozinha para o preparo da merenda escolar, assim como combustível para o transporte de alunos. Já nas escolas itinerantes, no interior do município, devido às maiores dificuldades de deslocamento, foi definido o cancelamento das aulas durante toda a semana.

Na Secretaria Municipal de Saúde, as unidades de atendimento seguem, mesmo com alguns serviços comprometidos pela falta de materiais que abastecem o Pronto Socorro Tito Bianchini e os Hospitais Nossa Senhora dos Prazeres e Tereza Ramos. As cirurgias eletivas estão sendo canceladas.

Outros serviços públicos, como o abastecimento de água potável pela Secretaria Municipal de Água e Saneamento (Semasa), não estão comprometidos. A informação do secretário Jurandi Agustini é de que o tratamento da água está garantido pelos próximos quinze dias. A coleta de lixo, assim como a limpeza de locais com maior demanda, está sendo mantida como prioridade.

Saúde

No fim de semana, a Defesa Civil escoltou o caminhão de gás até ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. Agora, a preocupação é com a falta de soro e  gaze nos três hospitais da cidade e no Pronto Atendimento Tito Bianchini. A Secretaria de Saúde está em negociação para a compra destes itens.

Diretran

Alguns serviços estão prejudicados devido à falta de combustível.

Festa do Pinhão mantém programação normal

O empresário Beto Ody, da Gaby Proções, responsável pela produção da Festa do Pinhão, esclarece que, apesar da situação de crise devido à paralisação dos caminhoneiros, o evento não sofrerá alterações na programação. “A agenda de artistas não está comprometida, pois a maioria usa jatinhos particulares para se locomover, e toda a estrutura de palco está montada de forma fixa. Neste primeiro final de semana, o público normalmente é menor, mas estamos otimistas que no auge do evento, ao longo do feriadão, os impactos diminuam e o público compareça.”

Satisfeito com o resultado da gineteada dentro do Parque Conta Dinheiro, o empresário garante que as próximas edições serão ainda maiores. “Estamos estudando a possibilidade de fazer a gineteada com formato parecido a um rodeio, na sexta, sábado e domingo, disponibilizando um espaço para camping em terreno próximo ao parque, em parceria com a prefeitura.”