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Seminário debate ações para ampliar cobertura do Programa de Erradicação do Trabalho

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Brasília, 21/0 6/2010, Agência Brasil

 

O seminário Diretrizes Metodológicas e Operacionais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil discute hoje (21), em Brasília, a ampliação da cobertura do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e a importância de a população se conscientizar sobre o tema.

 

 

Encontrar as crianças trabalhadoras e garantir que elas tenham acesso ao programa têm sido a grande dificuldade do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). “Hoje identificamos 800 mil crianças que estão trabalhando, mas sabemos que mais 800 mil devem estar por aí sem conhecimento do governo. Temos orçamento para dobrar o atendimento do Peti, mas não encontramos as crianças que precisam”, disse a secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Lúcia Modesto.

 

 

Segundo ela, o problema está em identificar meninos e meninas em situação de trabalho informal. Para chegar a essas crianças, o ministério precisa da ajuda da sociedade, que pode denunciar casos de trabalho infantil. Por isso, a pasta pretende desenvolver ações educativas para que a população saiba reconhecer o trabalho infantil. “Tem situações de trabalho que as pessoas já consideram normais, mas é preciso perceber, que além de trabalhar, a criança perde o acesso ao lazer, ao esporte e às atividades lúdicas, afirmou Lúcia.

 

 

O diretor do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Organização Mundial do Trabalho (OIT), Renato Mendes, afirmou que, apesar das dificuldades, o Brasil deve eliminar o trabalho entre crianças de 5 a 9 anos até 2013.

 

 

Hoje, durante o seminário, serão divulgados dois estudos sobre o Peti, um qualitativo e um quantitativo. Baseados nas pesquisas, gestores municipais e estaduais e representantes do ministério e de organizações não governamentais de defesa dos direitos da criança e do adolescente irão discutir novas metas e estratégias do programa.

 

Foto: Antonio Cruz da Agência Brasil

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