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Reunião definirá os rumos da paralisação dos médicos

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Foto: Andressa Ramos/Arquivo/CL

Está agendada para esta terça-feira (20), uma reunião, em Florianópolis, que pretende resolver a paralisação dos mais de 100 médicos que atendem na emergência e na urgência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages. Desde ontem, eles suspenderam os atendimentos não emergenciais e as cirurgias eletivas.

Apesar da paralisação, os atendimentos de urgência e emergência permanecem. O motivo, segundo o corpo clínico, é a falta de pagamento aos médicos, que afirmam estar há quase sete meses sem receber seus salários.

O diretor do corpo clínico explica que espera resolver a situação o mais breve possível. Para tratar do assunto, se reunirão nesta terça, com o secretário da Saúde de Santa Catarina, Acélio Casagrande, e a secretária de Saúde de Lages, Odila Maria Waldrich, acompanhada da direção do Nossa Senhora dos Prazeres. O encontro está agendado para às 15 horas, em na capital do estado. O corpo clínico enfatiza, que as cirurgias e os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde, convênios ou particulares não estão acontecendo. Porém, nos casos de risco de morte os pacientes serão atendidos normalmente.

Hospital atende a macrorregião

Instalado em Lages, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres é especializado em traumatologia e atende uma grande região, que compreende todos os municípios da Serra Catarinense, Meio Oeste, Planalto Central e parte do Vale do Itajaí.  Ao todo são mais de 200 médicos e 500 funcionários. Em média, a cada mês, são internadas mais de 700 pessoas e são realizadas 500 cirurgias.

É justamente uma parcela deste atendimento que está sendo prejudicado pela suspensão dos serviços por parte dos médicos. A situação exige a remarcação de várias cirurgias.  Além da procura espontânea, o hospital funciona como uma extensão do Pronto Atendimento, de onde os pacientes mais graves são encaminhados para exames.

Essa não é a primeira vez que a categoria reivindica salários. Reclamações anteriores resultaram no aporte de recursos estaduais, que atualmente estão em atraso.