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Prontuário eletrônico vai agilizar atendimento em postos

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Objetivo é que paciente não precise repetir seu histórico clínico toda vez que é atendido - Foto: Susana Küster

Lages possui, hoje, 28 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, até fevereiro de 2018, a previsão é que todas estejam informatizadas para que o prontuário eletrônico funcione efetivamente. Para a população, o atendimento será mais ágil, pois todas as unidades terão o histórico clínico do paciente e isso facilitará o processo. “Além disso, haverá mais controle do uso de medicamentos. Hoje, sabemos o número de exames que cada pessoa faz”, avalia a diretora municipal de atenção básica, Francine Formiga.

Atualmente, todas as unidades possuem computador, mas segundo a diretora, para que o prontuário eletrônico funcione, é preciso de mais equipamentos. “Quando o paciente chega na recepção é preciso lançar no sistema, o médico deve ter acesso no consultório, também é necessário um na sala de procedimentos e outro na área da enfermaria.”

A rede municipal está cerca de 50% informatizada e 200 computadores foram comprados através de recurso do Governo Federal no valor de R$ 368,8 mil, pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq) para que o prontuário eletrônico na cidade alcance 100% das unidades. O sistema de prontuário eletrônico também fará com o que o cartão SUS seja melhor utilizado. Isso porque o município possui uma rede interligada e pelo cartão, os dados do usuário serão localizados no sistema de saúde nacional.

 

No Brasil, 35% das unidades usam o sistema

O Brasil possui 42,4 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) em funcionamento que poderão ser contempladas pelo sistema de prontuário eletrônico, inclusive, com apoio de custeio para a manutenção dos serviços digitais oferecidos. Hoje, 35% das unidades enviam dados por meio do prontuário eletrônico. O Ministério da Saúde oferece, gratuitamente, o sistema e-SUS Atenção Básica, mas os municípios podem optar por desenvolver ou utilizar sistemas próprios.

Para as prefeituras que não tiverem informatização na saúde, o ministério pagará o valor total à empresa fornecedora do serviço e descontará até 50% do montante do repasse municipal do piso da atenção básica. O município que já possui unidades de saúde informatizadas poderá receber da pasta até 50% do valor para auxiliar no custeio da informatização existente, desde que os dados sejam mensalmente enviados ao Ministério da Saúde.

Todas as informações de atendimento do paciente, como prescrição de remédios, exames e consultas, serão registradas e acessadas em qualquer UBS do país.

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