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Preços mais baixos devem aumentar consumo de Viagra

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Lages, 14/06/2010, Correio Lageano

 

A Pfizer, fabricante do Viagra, conhecido como a pílula contra a impotência sexual, e comercializado desde 1998, anunciou que, nos próximos dias, o medicamento começa a chegar pela metade do preços nas farmácias de todo o Brasil. Atualmente o preço de um comprimido é R$ 30,00.


Fica mais barato porque a patente do Viagra acaba no próximo dia 20 de junho, quando novos fabricantes deverão entrar no mercado com suas versões genéricas. Os laboratórios nacionais EMS e Eurofarma devem lançar genéricos do Viagra.


Se por um lado o consumidor está sendo beneficiado, por outro há uma preocupação por parte dos médicos: é que no Brasil não é exigida receita médica para a compra do produto, o que pode fazer com que homens jovens que não dependem das ações do Viagra passem a fazer uso do medicamento.

 

O médico urologista, Paulino Granzotto, ressalta que o produto deve ser utilizado apenas com orientação médica. Ele explica que 99% dos homens jovens não precisam desse recurso para manter uma vida sexual ativa e de qualidade e que entre os principais efeitos pelo mau uso está a dependência psicológica. “O medicamento não é um vício, mas ele pode tornar-se um hábito”, ressalta. Para os mais velhos, o urologista ressalta que o uso tem pouquíssimos efeitos colaterais e que é comprovado cientificamente que quem toma duas cápsulas por semana tem 30% menos chance de ter um infarto.


Se a queda no preço vai banalizar o uso, também trará benefícios. Segundo Granzotto, o número de Viagra falsificado ou contrabandeado do Paraguai, que traz sérios riscos à saúde, tende a diminuir significativamente. Outro ponto positivo é que medicamentos como o Cialis e o Levitra, que têm a mesma função que o Viagra, também devem baixar para não ficarem fora do mercado.

 

Foto:Deyse Pessoa

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