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Ponte Grande: moradores devem estar em casa em agosto

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Foto: Andressa Ramos

Agosto é o mês previsto pelo secretário de Assistência Social e Habitação de Lages, Samuel Ramos, para as mais de 170 famílias estarem morando nas casas do condomínio Ponte Grande, no Bairro Várzea.

Há, pelo menos dois anos, o Correio Lageano publica matérias com expectativas de conclusão das obras e entrega das casas, porém, até agora nada se concretizou.

Para que a entrega da obra aconteça é necessário o término da ponte e da pavimentação das ruas que dão acesso ao condomínio. A conclusão dependia da implantação da rede de saneamento, agora, com a ligação feita, a previsão é que daqui 30 dias as ruas estejam pavimentadas.

O secretário de Planejamento e Obras, Claiton Bortoluzzi, explica que a Prefeitura de Lages e a Caixa Econômica Federal se reúnem uma vez a cada dez dias para alinhar o cronograma.

Sobre a localização do condomínio e a possibilidade da ocorrência de enchentes, Claiton enfatiza que a Caixa Econômica e a prefeitura estudam a instalação de um túnel embaixo dos trilhos do trem para a água escoar, e o alargamento do leito do rio.

Samuel explica que, aproximadamente, 170 famílias do trajeto do Complexo Ponte Grande serão realocadas para o condomínio, mas pode ocorrer de um número menor ser transferido, pois há famílias em áreas irregulares que não têm direito a receber um novo imóvel, e há as que não aceitarão habitar as casas do residencial.

Para as famílias moradoras em em áreas de risco e vítimas de enchente no ano passado, Samuel afirma ter  conseguido 30 imóveis para garantir o abrigo delas.

Além disso, há uma solicitação ao Ministério das Cidades para que até 50% das casas restantes do condomínio também sejam destinadas a essa população.

Conscientização

O secretário completa que para evitar problemas já ocorridos nos demais condomínios implantados em Lages, as famílias passarão por um processo de conscientização sobre seus deveres, direitos e como viver em casas geminadas.

“A mudança dos móveis, inclusive, será estratégica. A princípio, por blocos e dias determinados, além das pessoas com prioridades.” Samuel enfatiza que a prefeitura já pagou mais de R$ 2 milhões com aluguel social e isso não será mais necessário com a conclusão das casas do residencial.