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Polícia civil investiga caso do furto de sino

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Rômulo mostra local em que as correntes do sino desciam para o interior da igreja - Foto: Andressa Ramos

Rômulo Ribeiro é um dos pedreiros que trabalha na reforma da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no Bairro Guarujá, em Lages. No sábado (13) ele e os colegas trabalharam até o meio-dia no interior da igreja. Até então, o sino estava no alto da paróquia e a sua corrente dentro da igreja. A parte da reforma daquele dia terminou e os pedreiros foram embora. No outro dia de manhã, domingo (14), ele foi chamado para ir até o local, já que o sino havia desaparecido. O que ele percebeu foi que o cano por onde passavam as correntes do sino estava quebrado.

“O padre até achou que o sino poderia ter caído, mas eu subi aqui e não tinha nenhuma telha de eternit quebrada”. O Correio Lageano esteve no telhado da igreja e observou que não há marcas na laje ou telhado. Apenas o cano quebrado. Quem trabalha na igreja acredita que indícios na grama são do sino que possa ter sido derrubado por quem tirou do lugar onde ele estava.

Ainda não se sabe nada sobre quem levou o sino e como ele foi furtado. Boatos circulam pelo bairro de que o furto aconteceu às 5h30 de domingo, horário em que um morador teria escutado o som do sino. Outras pessoas comentam que uma quadrilha com três homens e uma mulher são os responsáveis pelo furto. Vizinhos próximos à igreja relatam que não ouviram e nem viram nada, muitos nem sabiam que o sino havia sido furtado. Algumas centrais de videomonitoramento de comerciantes do bairro não conseguiram identificar nada de diferente nas imagens durante a madrugada de domingo.

O delegado Jackson Guasselli Pessoa, da Polícia Civil, explica que informações estão sendo coletadas sobre o caso. O perito do Instituto Geral de Perícias já esteve na igreja para apurar os detalhes.

Relembre

Uma foto no grupo de WhatsApp das pessoas que trabalham para a Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no Bairro Guarujá, em Lages, intrigou até mesmo quem estava próximo da igreja. Foi por meio desse registro que os fiéis perceberam que o sino não estava mais no lugar e demorou para todos entenderem e acreditarem que se tratava de um furto, que foi percebido pouco antes das 9 horas de domingo (14), menos de 24 horas após a manifestação que os moradores do bairro fizeram pedindo mais segurança. O sino, que pesa mais de 300 quilos, é composto por 90% de bronze e 10% de cobre, e está na paróquia desde a sua fundação, ou seja, há mais de 40 anos.

O padre Carlos, responsável pela paróquia, informou que o sino custou R$ 7 mil. Quem trabalha na igreja acredita que o furto tenha sido planejado com antecedência e feito com a ajuda de um caminhão munck, já que o portão da Capela Mortuária estava aberto e havia marcas na grama. A paróquia está em reforma, provavelmente, por este motivo, os moradores não tenham percebido a movimentação durante a madrugada ou noite.

Moradores relatam que ouviram seus cães latindo boa parte da madrugada, porém, não foram até as janelas observar o que poderia estar acontecendo. O presidente da Associação de Moradores do Bairro Guarujá, Luis Borges, registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, que deverá investigar o caso.

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