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Os desafios do profissional médico

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Foto: Freepik/ Divulgação

Na época da fundação de Lages, em 1766, com a ausência de médicos, o próprio Antônio Correia Pinto distribuía remédios para os habitantes da vila. Os relatos encontrados no livro de Licurgo Costa, o Continente das Lagens, mostram a precariedade da época e contrastam com a situação atual do município, que tornou-se polo macrorregional em Saúde.

São hospitais, laboratórios e clínicas que atendem a uma população média de 800 mil pessoas, de várias regiões catarinenses. Mas para funcionar, toda essa estrutura depende de um profissional, o médico, que comemorou seu dia ontem.

Reforçando esse potencial, Lages inclusive possui um curso de medicina. Tanto o papel do médico e o significado da palavra variam significativamente ao redor do mundo, mas como compreensão geral, a ética médica requer que os profissionais demonstrem consideração, compaixão e benevolência frente a seus pacientes.

Traduzindo, esse conceito representa uma enorme responsabilidade, prevenindo, diagnosticando, tratando e curando as doenças, o que requer conhecimento detalhado de disciplinas acadêmicas (como anatomia e fisiologia) por detrás das doenças e do tratamento – a ciência da medicina – e também competência na sua prática aplicada – a arte da medicina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde não é apenas a ausência de doença. Consiste no bem-estar físico, mental, psicológico e social do indivíduo. É um estado cumulativo, que deve ser promovido durante toda a vida, de maneira a assegurar-se de que seus benefícios sejam integralmente desfrutados em dias posteriores. Nesse contexto, os médicos precisam de muita qualificação para suprir as demandas dos pacientes, que diferem de pessoa para pessoa.

Origens

Existem 2 versões da origem da medicina. Segundo os países xiitas, a medicina surgiu no Império Aquemênidas e segundo a tradição ocidental, Hipócrates é considerado o pai da medicina. No Brasil, a Academia Nacional de Medicina foi fundada em 1829 pelo Dr. Joaquim Cândido Soares de Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina.

Em Lages, Paulo Lopes de Haro, foi o primeiro a ter licença para exercer a medicina, isso em 1852. Em sessão da Câmara de Vereadores, ele apresentou documentos que comprovavam que já havia exercido medicina em vários lugares. Os papéis foram analisados e os vereadores concederam a licença.

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