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Obras do Mercado Público devem ser concluídas em até 18 meses, após o início

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Foto: Patrícia Vieira

A ordem de serviço para as obras de revitalização do Mercado Público de Lages, deverá ser assinada dentro de 30 dias. Depois da entrega do documento, a empresa Terra Engenharia, vencedora da licitação, terá um prazo de 30 dias para iniciar as obras.

Porém como a empresa é da cidade, segundo o secretário de Obras e de Planejamento, Claiton Bortoluzzi, deve iniciar os trabalhos o quanto antes. A obra de reforma e ampliação do prédio deve ser concluída em 18 meses após o início dos trabalhos.

O projeto executivo da revitalização e reurbanização do Mercado Público, foi elaborado pelos arquitetos Vitor Zanatta e Vinicius Figueiredo, por meio de um concurso nacional,  organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Entretanto, o projeto passou por modificações. Entre elas, a adequação da estrutura ao clima da cidade. Por exemplo, havia uma área aberta entre os boxes que foi fechada. Além disso, a ideia de um estacionamento subterrâneo também foi suprimida. Como o Plano Diretor da Cidade exige a existência de estacionamento, provavelmente as vagas serão abertas nas ruas próximas.

O projeto foi encaminhado para licitação de obras com um teto (valor máximo) de R$ 9,702 milhões, porém, a empresa que venceu a licitação se comprometeu em realizar os trabalhos por R$ 6,663 milhões, sendo que há uma verba de R$ 8 milhões, disponibilizada pelo Governo do Estado.

O prédio será inteiramente revitalizado e ampliado, e contará com novos boxes para a venda de produtos, restaurante, lanchonetes, praça de alimentação, palco para eventos e auditório.

Histórico

Construído na década de 1940, o Mercado Público é tombado pelo patrimônio histórico municipal. Sua construção substituiu o Mercado Velho, que ocupava o espaço da praça Vidal Ramos Sênior, ao lado do Terminal Urbano de Ônibus. Imagens antigas mostram tropeiros com mulas de carga. Na época, as mercadorias eram vendidas ou trocadas.

Com o passar das décadas, sem a devida manutenção o prédio foi deteriorando. Em 2009 foi interditado pela Defesa Civil. O teto ameaçava desabar. Em 2011 a Prefeitura de Lages recuperou a cobertura e em 2012 iniciou uma reforma. O processo parou porque o Ministério Público apontou irregularidades.