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Novo tomógrafo agilizará exames no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres

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Foto: Patrícia Vieira

O novo aparelho de tomógrafo instalado no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), em Lages, está funcionando há duas semanas. Com exceção para o exame de angiotomografia, porque os profissionais estão em fase de treinamento.

Segundo o superintendente do hospital, Fábio Lage, o processo de compra do tomógrafo durou cerca de um ano e demorou mais de 90 dias para que entrasse em funcionamento. Após a instalação do equipamento, foi necessário o treinamento dos profissionais. “Por isso, os exames de angiotomografia ainda não estão sendo realizados. Estamos em fase de treinamento,” diz o superintendente.

“Desde meados de dezembro do ano passado, o hospital estava sem o aparelho e, para que os pacientes não ficassem desassistido, a instituição pagava duas empresas particulares para fazer os exames,” informa Fábio Lage.

O aparelho foi adquirido através de uma verba de R$ 2,2 milhões, destinados ao hospital, através de emenda parlamentar da deputada federal Carmen Zanotto (PPS). Com o dinheiro, além do tomógrafo, foram comprados um sistema de endoscopia flexível; desfibrilador convencional; eletrocardiógrafo; aparelho de raio-X móvel e um raio-X digital.

“O hospital atende pacientes pelo SUS vindos de várias partes do Estado, e é referência em urgência e emergência. Os novos equipamentos vão dar mais agilidade nos atendimentos”, completa.

Ressonância magnética

Fábio explica que o hospital não possui um aparelho de ressonância magnética, por não ser considerado um procedimento de urgência e emergência, e a entidade paga uma empresa particular para a realização desse exame.

Atendimentos

A entidade é referência em traumatologia, ortopedia e neurocirurgia. Possui 197 leitos, sendo 10 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Nossa Senhora dos Prazeres atende pacientes de mais de 80 municípios catarinenses. São, em média, mais de 1.200 internamentos mensais, 5 mil atendimentos no setor de urgência e emergência e 700 cirurgias por mês. Dentre os números, destacam-se os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Fabio Lage enfatiza que durante o mês são realizados, em média, 145 atendimentos a pessoas com AVC.

Tomografia após derrame prevê risco de repetição

Por exemplo, se uma tomografia computadorizada do cérebro for feita menos de 24 horas após a ocorrência de um derrame, pode-se prever o risco de o paciente sofrer outro episódio ou até mesmo, de os sintomas piorarem, de acordo com a Associação Americana do Coração.

A indicação é para  os casos de média gravidade, quando o ataque isquêmico transitório (AIT) não traz consequências incapacitantes. Contudo, essa condição é menos severa que o AVC, mas também é causada pela restrição de fluxo sanguíneo no cérebro.