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Trecho da 282 exige atenção redobrada

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Neste semana, o Km 77 exibia marcas de um acidente com vítima fatal. Foto: Adecir Morais

Trechos sinuosos, acostamento estreito ou ausente, imprudência e lentidão. A combinação destes três fatores aumentam os riscos de acidentes no trecho da BR-282, na Grande Florianópolis, entre Rancho Queimado e Alfredo Wagner. Este trecho tem sido palco de inúmeros acidentes, como o que tirou a vida do lageano Maycon Prestes, na segunda-feira (4). O jovem, de 33 anos, viajava em um veículo Agile que colidiu contra um caminhão em uma curva, no Km 87.
Um dia anterior, outro acidente ajudou a engrossar as estatísticas de mortes na estrada. Foi no Km 77, onde um homem perdeu a vida durante uma saída de pista. Ele dirigia um Corsa, de Palhoça. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu na noite de domingo, mas só foi descoberto na manhã do dia seguinte. Depois de sair da pista, o carro caiu em um buraco, ficando invisível a quem passava pela rodovia. Marcas da colisão ficaram visíveis em uma árvore de pinus às margens da estrada. O acidente ocorreu em uma reta.
Estatisticamente, a BR-282, que conta com 684 quilômetros, é a segunda mais violenta de Santa Catarina. No ano passado, segundo dados da PRF, a via teve registrados 1.915 acidentes, com 106 mortes, só perdendo para a BR-101, que no mesmo período, contabilizou 5.050 colisões e 157 mortes.
O trecho entre Alfredo Wagner e Rancho Queimado é um dos mais perigosos e possui inúmeras armadilhas para os motoristas. Entre os Kms 80 e 90, em 2011, aconteceram 90 acidentes, e só no Km 87, foram sete ocorrências.

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