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Música alegra pacientes no Seara do Bem

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Com o objetivo de proporcionar momentos de descontração e alegria, integrantes do Coral Infanto-Juvenil da Escola de Artes Elionir Camargo Martins, visitaram neste sábado (13), crianças internadas no Hospital Infantil Seara do Bem, em Lages, na Serra Catarinense.

Através de canções alegres, os pacientes deixaram de lado por alguns instantes os seus problemas, para prestigiar a passagem do Coral pela instituição. Além das crianças, a música contagiou familiares e funcionários da unidade hospitalar. A visita ao hospital foi em alusão ao Dia das Crianças, comemorado na sexta-feira, dia 12 de outubro.

Regidos pelo professor Rodrigo Oliveira, o grupo, composto por cerca de 10 crianças e adolescentes, percorreram os corredores, e leitos, cantando canções clássicas da Música Popular Brasileira (MPB), entre elas “ Garota de Ipanema” de Tom Jobim e “ Oração” da Banda Mais Bonita da Cidade ”.

É o segundo ano consecutivo que o coral, além de música, leva alegria para a garotada. As crianças fizeram questão de participar da ação, cantando junto com o grupo. A quem preferiu só ouvir, como a pequena Emili Vitoria Muniz, de 8 anos, internada há quatro dias devido a um inchaço no estômago, conta o pai Cleris Jaison Muniz que o acompanhava.

O coral também atraiu os olhares curiosos e atenção da garotinha Ana Clara Moraes, de 9 anos, internada há três dias no hospital. Ela foi diagnosticada com pneumonia, segundo o pai Claudinei Moraes.

A ação faz parte do projeto “Cantando eu vou Sarando” desenvolvido há mais de quatro anos pelo próprio Rodrigo, e que tem por objetivo levar uma vez por semana para as crianças do Hospital Seara do Bem, música, história da arte e entretenimento.

Adoção

Além disso, Oliveira conta emocionado que através das visitas e das apresentações no hospital, teve a felicidade de conhecer Olivia Caroline de Oliveira, atualmente com 17 anos. “Há quatro anos conhecia a minha filha adotiva.” disse. Ela é portadora anemia falciforme, uma doença que se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. Olivia precisa de acompanhamento médico constante.

 

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