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Mulheres se queixam de assédio de motorista de Uber

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Foto: Ilustrativa/ Divulgação

Atualizado às 22h10

“Esses dias, me parou na rua pra dizer que sente tesão em mim, desde que eu era menor de idade. Doente”. Este é apenas um dos vários relatos de mulheres que sofreram assédio sexual envolvendo um motorista de Uber, em Lages, na Serra Catarinense. As denúncias vieram à tona esta semana. O CL procurou uma das vítimas, que preferiu não se manifestar.

As vítimas têm relatado casos de assédio envolvendo o motorista de um carro branco. Basicamente, as denúncias foram feitas pelo Twitter*. Além do caso da mulher que foi abordada na rua, o agressor também teria passado a mão na perna de uma vítima durante uma corrida, dentre outros casos.

O delegado Rochell Amaral da Silva, que trabalha na Delegacia da Mulher de Lages, afirmou que não há nenhum boletim de ocorrência de assédio sexual registrado contra motorista de Uber na cidade. Como precaução, ele orienta as mulheres para que evitem andar sozinhas com quem oferece este tipo de serviço.

Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Uber informou que os motoristas que cometem qualquer tipo de violência são desconectados imediatamente da plataforma. Para que isso aconteça, no entanto, o usuário deve denunciar o agressor.

Até esta quarta-feira (11), não havia nenhuma denúncia do motorista em questão junto ao órgão. “Quando um caso de assédio na plataforma é relatado, apuramos com o máximo de seriedade e o motorista parceiro pode ser desativado”.

Além disso, há no site da empresa, uma área em que o usuário pode avaliar motoristas de Uber numa escala de 1 a 5 estrelas. Quando a avaliação tem somente 1 estrela, é sinal que “houve um problema sério com o motorista”. O serviço que obter uma avaliação baixa pode perder o acesso ao aplicativo.

 

*Correção: as denúncias foram feitas no Twitter, não pelo Facebook, como estava escrito anteriormente