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Moradores pedem que agentes políticos apresentem soluções no Guarujá

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Foto: Camila Paes

Muitos dos moradores do Bairro Guarujá, em Lages, ainda se surpreendem com o outdoor na Avenida 31 de março, colocado recentemente pela Associação de Moradores. No texto da placa exposta, o pedido é para que seja dada atenção às necessidades do bairro antes do período eleitoral.

Entre as solicitações está a pavimentação das ruas, a construção de um posto da Polícia Militar e a reforma do Centro Comunitário. A professora Maisa Müller mora há 25 anos no bairro e acredita que os pedidos são válidos, principalmente, na questão da segurança. Ela revela que não deixa a casa sozinha porque percebeu um aumento significativo no número de roubos e ainda acrescenta que é difícil ver policiais pelas ruas no bairro.

O casal Elza Maria Ribeiro e Joaquim Domingos da Rosa explica que optou por não andar nas ruas quando anoitece, pois tem medo de assaltos. Por isso, acha importante a manifestação da comunidade e o pedido para que soluções sejam tomadas. Em janeiro deste ano, os moradores chegaram a realizar uma manifestação pedindo mais segurança e também a volta do posto da Polícia Militar ao Bairro.

Outro pedido é a pavimentação da ruas. Devido à falta de infraestrutura, moradores chegam a construir lombadas para evitar que carros passem em alta velocidade pelas vias. A Rua Emílio Blum é um exemplo disso. Após manifestações e pedidos da comunidade, a rua foi asfaltada, recentemente.

O presidente da Associação de Moradores, Luis Borges, explica que a ideia do outdoor surgiu porque as melhorias tanto no bairro, quanto na cidade ou no País, dependem da política. “Esta ciência foi criada com a pretensão de melhorar a vida das pessoas. Por que isso não acontece? Ou quando ocorre vem a passos lentos, quase parando?”

Luis diz que o Guarujá é um dos maiores colégios eleitorais de Lages em épocas de campanha, candidatos visitam o bairro em busca de votos. “E a maioria não traz benefício para nossa comunidade”, acrescenta.

A intenção é chamar a atenção dos agentes políticos, para que se conscientizem que o povo clama por mudanças e precisa de ações concretas. Luis ainda acrescenta que este é o verdadeiro papel de uma associação de moradores, e para que isso aconteça, é necessário que a entidade seja totalmente apartidária. “Desta forma, podemos cobrar, sem nenhum constrangimento, as demandas que o bairro tanto precisa”, conclui.