O 3 de novembro marca o Dia da Instituição do Direito de Voto da Mulher no Brasil, celebrado em meio a iniciativas que resgatam nomes históricos do feminismo. Uma dessas figuras é Almerinda Gama, mulher negra que teve papel de destaque na luta pelo voto feminino e pela igualdade racial no país.
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A jornalista Cibele Tenório acaba de lançar um livro que narra a trajetória de Almerinda e seu protagonismo em um período em que o voto era restrito a homens brancos e ricos. A obra rompe com a invisibilidade histórica que ainda marca as mulheres negras na política brasileira.
Um resgate necessário
Em entrevista ao programa Viva Maria, Cibele conta que a pesquisa foi desafiadora, mas essencial para trazer à luz a história de uma mulher esquecida pelos registros oficiais. Almerinda foi uma das primeiras vozes a lutar por representação e participação ativa das mulheres negras no cenário político.
Presença feminina ainda enfrenta barreiras
A edição também contou com a participação da advogada Ligia Fabris, professora da FGV, que apontou os desafios que persistem para que mulheres ocupem espaços na política. Mesmo com leis de incentivo, a desigualdade estrutural ainda impõe limites à representatividade.
Como isso impacta sua vida?
Trazer a história de mulheres como Almerinda à tona não é apenas um ato de memória, mas uma forma de inspirar novas lideranças. Em tempos de busca por igualdade, reconhecer quem abriu caminho é essencial para avançar com mais justiça e representação.