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Impasse na entrega de obra na Várzea permanece

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Parte da ponte está quase finalizada, as vigas já foram arrumadas, falta apenas a colocação da ponte - Foto: Andressa Ramos

Em novembro do ano passado, a expectativa era a de que a obra do Condomínio Ponte Grande, no Bairro Várzea, em Lages, fosse entregue em janeiro de 2017, mas isso não aconteceu. E, até hoje, as famílias continuam ansiosas pela chegada do dia em que poderão fixar endereço e ter um lar. As pessoas que irão morar no condomínio são divididas em dois grupos. As que moravam às margens da Avenida Ponte Grande e, que, agora estão no aluguel social, e cerca de dez famílias que tiveram suas casas invadidas pela enchente e terão a chance de uma nova casa.

>Respostas_ Questionado sobre a conclusão de acesso ao condomínio, o secretário de Planejamento e Obras, Claiton Bortoluzzi, explica que depende da conclusão da rede de saneamento. O secretário acredita que para a entrega do condomínio falta apenas a finalização do esgoto e do acesso, que deve acontecer até março.

O sócio e diretor de obras, Marcos Melchioretto, da empresa Melchioretto Sandri, responsável pelo condomínio, comenta que solicitou o Habite-se em junho, mas até agora não obteve retorno. A vontade da empresa já era de ter entregue a obra, afinal, contabilizam um prejuízo de mais de R$ 200 mil. Roubo e depredação são os principais motivos. Além disso, eles pagam mensalmente R$ 15 mil pela segurança do condomínio, que é feita 24 horas por dia.

O secretário de Assistência Social e Habitação, Samuel Ramos, explica que a parte de documentação da Secretaria de Habitação está toda encaminhada. “Já foi aprovada a lei na Câmara de Vereadores que transformou o condomínio em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), então agora poderá ser liberado o Habite-se depois de solicitado pela empresa. E terá a parte do trabalho de socialização dos moradores, mas depois que as pessoas forem morar lá. Nós conseguimos autorização do Ministério das Cidades da Secretaria Nacional de Habitação e será positivo. Eles pediram alguns documentos extras para comprovar as famílias que estaríamos encaminhando, pois são aquelas que estão no aluguel e foram atingidas pela enchente e que estão no decreto que nós enviamos a Brasília”.

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