A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou setembro com alta de 0,52%, segundo o (IBGE). Em 12 meses, o acumulado chega a 5,1%, afetando diretamente o reajuste de salários, benefícios e aposentadorias.
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INPC é base para reajustes de salário e benefícios
O INPC é um dos principais indicadores utilizados para calcular o reajuste de benefícios como o salário mínimo, seguro-desemprego e aposentadorias. A versão anual do índice, apurada em novembro e dezembro, define os valores pagos no ano seguinte.
Voltado à população com renda entre um e cinco salários mínimos, o INPC capta com mais precisão o impacto da inflação sobre famílias de menor poder aquisitivo.
Energia elétrica pressiona resultado de setembro
O aumento da energia elétrica foi o principal responsável pela alta no mês, com variação de 10,57%, causado pelo fim do Bônus Itaipu, e pela adoção da bandeira vermelha patamar 2, que encareceu a conta de luz em R$ 7,87 por 100 KWh consumidos.
Cobrança extra usada para bancar o uso de termelétricas, mais caras e acionadas em períodos de estiagem.
Alimentos em queda aliviam impacto
Mesmo com a pressão da energia, o índice foi parcialmente compensado por queda de 0,33% nos preços de alimentos e bebidas, que caem há quatro meses consecutivos. Outros grupos também registraram deflação, como artigos de residência, vestuário e comunicação.
Menor impacto para famílias de baixa renda
O IBGE também divulgou o IPCA, que ficou em 0,48% em setembro. A diferença entre os dois está na abrangência: o IPCA considera famílias com renda até 40 salários mínimos, enquanto o INPC foca na população assalariada com renda mais baixa.
Como isso impacta sua vida?
O valor da sua aposentadoria, do salário mínimo e de outros benefícios depende do INPC. Quando ele sobe, o custo de vida aumenta — e saber disso ajuda a planejar melhor as finanças da família.