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IAB contesta alterações do projeto do Mercado Público

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Foto: Camila Paes

O Instituto de Arquitetos do Brasil em Santa Catarina questionou ao Ministério Público e a Prefeitura de Lages, as alterações no projeto de revitalização do Mercado Público Municipal. A retirada do subsolo, onde estariam as vagas de estacionamento e entradas de serviços, foi um dos pontos que levantou o questionamento do órgão, que ressalta que o projeto foi discutido e aprovado em concurso realizado nacionalmente.

De acordo com o presidente do IAB Núcleo Lages, Augusto Fornari Sousa, o projeto tinha diretrizes estabelecidas pela prefeitura, que foram usadas como base para selecionar os candidatos dos concurso, em 2014. “Os projetos que não tinham essas especificações, não eram classificados. Isso poderia mudar os vencedores, na época”, ressalta.

Ele acrescenta que o projeto licitado para a obra, não é o projeto original vencedor do concurso. Pelo órgão, esta é considerada uma decisão questionável e a maior crítica é em relação em como decorreu a tomada dessas decisões.

O secretário de Infraestrutura, Claiton Bortoluzzi, explica que as alterações foram necessárias para viabilizar a execução da obra. Devido aos direitos autorais, o grupo vencedor do concurso foi chamado para auxiliar as adequações do projeto, para que fossem adaptados à realidade do município. Claiton cita como exemplo, a cobertura de um ambiente externo, onde será implementada a praça de alimentação, onde não estava prevista uma cobertura. Com as alterações, o espaço será coberto e de acordo com ele, estará mais adequada às condições climáticas lageanas.

Claiton ressalta que em um aspecto geral, não houveram alterações, mas sim em situações de conforto/ambiente. O subsolo foi retirado do novo projeto, pois segundo ele, colocaria em risco toda a estrutura e também, devido a questão financeira, o que tornou o projeto mais acessível. No subsolo estavam previstas as vagas de estacionamento, que foram realocados para outro local do prédio.

A licitação que definirá a empresa que executará a obra, não foi encerrada e por isso, não há um um valor específico para a obra. A expectativa é que a revitalização custe cerca de R$ 8 milhões. Claiton ressalta que o projeto de execução deve demorar 18 meses. O recursos são do Governo do Estado.