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Há cinco anos aguardando cirurgia

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Contatos para doações podem ser feitos pelo telefone (49) 991097798 - Foto: Andressa Ramos

Quem vê o menino de cabelos louro-claros, magro e alegre brincando pela rua de chão batido em frente de casa, mal imagina a coragem e determinação que ele tem para encarar sua rotina. O pequeno Alessander Macedo, de 5 anos, carrega, fora do corpo, dois órgãos: parte do intestino e a bexiga.

O garoto precisa de uma cirurgia de reconstrução de órgãos e aguarda há quase cinco anos para poder viver como a maioria das crianças da sua idade. Nem para a escola ele pode ir. Afinal, corre o risco de infecção dos órgãos e precisa de cuidados especiais. Ele usa fralda, gaze e pomada. A mãe Elizete Oliveira Macedo e os quatro filhos sobrevivem com um salário-mínimo e, por isso, a família precisa de ajuda para comprar as fraldas de Alessander.

Saúde

A secretária de Saúde de Lages, Odila Waldrich, explica que a prefeitura dá o apoio referente ao tratamento fora de domicílio. “Lages providenciou tratamento fora de domicílio e mãe e filho têm ido ao Hospital Infantil Joana de Gusmão por três anos para acompanhar a situação da criança, que está na fila cirúrgica. A responsabilidade da cirurgia não é mais do município. Eu entrei em contato com o Joana de Gusmão e eles falaram que a qualquer momento podem ligar.”

Em e-mail enviado ao Correio Lageano, por intermédio da assessoria de imprensa da ADR Lages, o médico do Núcleo Interno de Regulação e cirurgião pediátrico do Joana de Gusmão, Felippe Flausino Soares, informa que “Em relação ao paciente Alessander Macedo, o mesmo encontra-se em fila de espera para agendamento cirúrgico no Hospital Infantil Joana de Gusmão, com a doutora Joyce Lisboa Freitas, para a realização de cirurgia de colostomia. Conforme planejamento das cirurgias e contato com o médico assistente, a data provável de agendamento é o mês de fevereiro. Porém, devido à sobrecarga de casos e ao rodízio de salas no centro cirúrgico, contamos com problemas recorrentes de reagendamento. Portanto, eventuais atrasos nesta previsão podem ocorrer”.

Educação

Por causa do problema de saúde, o menino nunca foi para a escola. Neste ano ele completa 6 anos, idade em que se torna obrigatório o acesso à educação. A secretária de Educação, Ivana Michaltchuk, explica que em casos como este, um professor vai até a casa do aluno para o processo de alfabetização. Ivana se comprometeu em avaliar a situação.

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