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Glaucoma é silencioso e pode provocar cegueira

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Foto: Divulgação

Se descoberto a tempo, o glaucoma não causa risco de cegueira, mas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Estima-se que a prevalência da doença no mundo é de, aproximadamente, 1% a 2%, já no Brasil, a estimativa é que 900 mil pessoas são portadoras da doença.

Os sintomas da doença são bem variáveis e isso acontece por conta do tipo da doença. Alguns casos são completamente assintomáticos, já outros, podem apresentar sintomas como a perda da visão.

Há técnicas novas surgindo para o tratamento do glaucoma, como uma cirurgia feita com laser. Porém, nenhum procedimento dá conta de devolver ao nervo óptico o seu funcionamento normal. Os tratamentos servem, basicamente, para frear o avanço da enfermidade.

Por isso, a prevenção é melhor do que fazer o tratamento. É preciso fazer exames periódicos no oftalmologista, para medir a pressão intraocular em todas as consultas de rotina. Acima dos 40 anos, as visitas a esse especialista devem ser frequentes (anuais ou combinadas com o especialista), mesmo que você não tenha nenhum problema para enxergar.

O que é

A doença é caracterizada por uma lesão no nervo óptico, responsável por transmitir luzes e cores ao cérebro. A responsável por esse dano costuma ser uma alta na pressão intraocular (PIO), que sobe quando há acúmulo do humor aquoso (fluido presente no olho).

Os fatores que levam a esse acometimento ainda não estão totalmente estabelecidos. O glaucoma pode ocorrer na infância e no início da vida adulta, mas, principalmente, na terceira idade.  

Em Lages

Não há um programa específico para atendimento de glaucoma em Lages. E, como é uma patologia comum, a doença não é notificada, por isso, não há um controle de quantas pessoas estão com o problema.

Há dois mil pacientes aguardando por uma consulta com oftalmologista e a cidade possui seis médicos atendendo. As informações são da secretária de Saúde de Lages, Odila Waldrich, que lamenta o fato de 20% das pessoas faltarem nas consultas. No ano passado, 1,2 mil faltaram. “Investimos todo mês R$ 100 mil só com oftalmologia para suprirmos a demanda”.

Crédito: Folha Imagem