Na próxima quarta-feira (29), o Brasil celebra o Dia Nacional do Livro, data criada em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, há 215 anos. A efeméride reforça o papel essencial da leitura na formação de crianças, jovens e adultos mais conscientes, criativos e sensíveis.
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Segundo o presidente da instituição, Marco Lucchesi, a leitura desde cedo amplia horizontes e ajuda a desenvolver empatia. “A criança que lê livros passa a ler também o mundo com mais profundidade”, afirma.
Iniciativas ampliam o acesso à leitura
Entre as ações da Biblioteca Nacional estão a Casa da Leitura, voltada ao público infantil e juvenil, e o projeto de bibliotecas hospitalares, iniciado no Hospital Universitário Antonio Pedro (UFF). A ideia é promover a biblioterapia — uso dos livros como ferramenta de bem-estar em ambientes de saúde.
Outro projeto previsto para 2025 pretende levar livros a adolescentes em unidades socioeducativas, ampliando o alcance da literatura em contextos de vulnerabilidade.
Livro físico mantém relevância em tempos digitais
Godofredo de Oliveira Neto, da Academia Brasileira de Letras, destacou que o livro em papel continua sendo uma ferramenta essencial nas escolas, ao lado das versões digitais. Ele cita o exemplo da Suécia, que reintroduziu livros impressos após perceber perdas no aprendizado.
O presidente da ABL, Merval Pereira, reforçou que o livro ajuda a formar cidadãos mais preparados para a vida moderna, promovendo inclusão, diálogo e pensamento crítico.
Como isso impacta sua vida?
Iniciativas comunitárias, escolares ou familiares que incentivem o contato com os livros são investimentos valiosos no desenvolvimento humano e social.