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Deixar o cão em hotel pode causar menos estresse

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A médica veterinária Priscila Camilo no pátio da clínica que fica no Centro de Lages - Foto: Bega Godóy

Criado para receber animais de estimação de todos os portes, os hotéis para pets são uma das opções encontradas pelos donos que irão viajar, seja em férias prolongadas, fins de semana ou passeios curtos e não podem levar seus animais domésticos. Nem sempre é possível levar os bichanos nesses compromissos. Há animais que estranham lugares novos, enjoam com as viagens, sofrem quando a temperatura é elevada, acusam o “stress”. Tudo isso é, na maior parte dos casos, mais problemático com felinos do que com canídeos.

Os espaços destinados para este tipo de hóspedes se assemelham a uma colônia de férias para cães e gatos que ficam bem à vontade. A princípio, os mais novinhos, ou os que nunca tiveram contato com tanto cães ficam um pouco assustados. Porém, o cuidado e a experiência dos profissionais garantem a rápida adaptação dos animaizinhos.

A Clinivet, em Lages, oferece o serviço há quase quatro anos e meio. Além de atender os animais em horário comercial, a equipe também disponibiliza o hotel. Entretanto, para que os hóspedes sejam aceitos é preciso preencher alguns requisitos: que sejam animais vacinados e sociáveis, que o dono descreva a rotina deles (horas que costumam levantar, comer, qual a quantidade que come). Se estiver tomando medicamento os profissionais se encarregam de dar a dose nos horários corretos
O veterinário Rafael Maestri, da Clinivet, explica que o animal pode ficar o tempo que quiser e normalmente a procura é maior em datas comemorativas. “Aceitamos diferentes raças. Não há distinção alguma”, argumenta. “No primeiro dia, eles ficam quietinhos, pois estranham um pouco, mas devagarinho vão se familiarizando com outros cães”, comenta, ao lembrar que muitos donos preferem pegar os cães com banho tomado.

Na clínica dele, para se ter uma ideia, para animais de até 10 quilos, a média da diária é de R$ 40,00. “Durante o dia eles ficam no pátio e à noite são recolhidos em baias individuais. Nos fins de semana há plantão e um profissional passa três vezes ao dia para verificar as condições dos hóspedes”, resume.

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