A Conferência do Clima da ONU (COP30), marcada para a próxima semana em Belém, no Pará, deve colocar a Amazônia no centro das decisões sobre o futuro ambiental do planeta. Com sede no coração da floresta, o evento promete reunir propostas para frear o desmatamento e ampliar o uso de soluções sustentáveis.
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Para Anna Carcamo, do Greenpeace Brasil, as florestas têm papel crucial na regulação climática global. Ela defende que a COP30 seja usada para integrar metas de clima e biodiversidade, com um plano concreto para zerar o desmatamento até 2030.
Desmatamento e riscos para o planeta
O desmatamento pode levar à savanização da Amazônia, colocando em risco a biodiversidade e o clima global. Causas como a expansão da agropecuária, a falta de regularização fundiária e o garimpo ilegal estão entre os principais desafios.
A moratória da soja é um dos exemplos positivos: desde 2008, produtores e compradores se comprometeram a não usar áreas desmatadas, o que reduziu em quase 70% o desmatamento nas regiões monitoradas.
Restauração ambiental com liderança local
Projetos como o do povo Apurinã, no Amazonas, mostram como comunidades tradicionais têm recuperado áreas degradadas com sistemas agroflorestais. Essas iniciativas aliam conservação, produção de alimentos e bem-estar coletivo.
O fortalecimento dessas soluções passa por apoio financeiro direto e qualificação técnica das comunidades.
Como isso impacta sua vida?
As decisões tomadas na COP30 vão muito além da Amazônia. O clima em Lages, a segurança hídrica e a estabilidade da agricultura regional estão diretamente ligados à proteção das florestas. Um meio ambiente equilibrado significa futuro mais seguro para todos.