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Contradições na obra da rua Sempre Viva

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Foto : Andressa Ramos

Além de poeira, lama e esgoto a céu aberto os moradores da Rua Sempre-Viva, no Bairro Penha, em Lages, convivem, também, com a incerteza de quando a obra será concluída.

Em outubro do ano passado, foi iniciada a obra que tem como previsão de término abril de 2018, porém, os moradores correm o risco de não terem o asfalto em frente de casa. Isso porque a Construtora Branger, vencedora da licitação, afirma que paralisou as obras por falta de pagamento por parte da Prefeitura de Lages. “A gente está com aproximadamente R$ 800 mil para receber da prefeitura. Temos dois contratos, um do Ginásio Jones Minosso, em que a obra está 80% concluída e não recebemos nenhum centavo, e temos o contrato das ruas Emilio Blum, com 90% e Sempre Viva 30%. Deste pacote, recebemos apenas R$ 64 mil. Diante disso, o secretário prometeu pagar até o dia 15 de janeiro, e até agora não foi cumprido. Nesse dia eu protocolei uma paralisação de obra, porque é inviável ficar tocando e tirar custo de outra obra para colocar em Lages e eu não tenho retorno financeiro”, explica o engenheiro Dieferson Branger.

Contraponto

Em contrapartida, o secretário de Planejamento e Obras, Claiton Bortoluzzi, destaca que os valores são liberados conforme cada etapa é executada. R$ 65mil estão na pauta de liberação do Ministério das Cidades. O secretário enfatiza, ainda, que a empresa não pode ligar a obra do Jones Minosso com as das ruas e que este ato não justifica a paralisação do início da pavimentação.  Enquanto isso, os moradores reclamam do mau cheiro de um esgoto que corre em parte da rua. “Nos dias quentes não conseguimos nem almoçar por causa do cheiro forte”.

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