O Brasil encerrou setembro com déficit de US$ 9,77 bilhões nas contas externas, segundo o Banco Central. É o pior resultado para o mês desde 2021. A balança comercial foi afetada por um aumento expressivo nas importações, enquanto os gastos com serviços e remessas de lucros ao exterior seguiram pressionando.
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Apesar do rombo, o país registrou forte entrada de investimentos diretos, o que ajuda a equilibrar a situação.
Balança comercial perde força
As exportações cresceram 7% em relação ao ano anterior, mas as importações subiram mais: 17,4%, com destaque para a aquisição de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões. O saldo comercial, que já foi de US$ 4,52 bi, caiu para US$ 2,32 bi.
Gastos com viagens e tecnologia seguem altos
O déficit com serviços chegou a US$ 4,9 bilhões, e com rendas primárias (lucros e dividendos), a US$ 7,63 bilhões. As despesas com streaming e softwares somaram US$ 1,21 bilhão.
Entrada de capital estrangeiro surpreende
O país atraiu US$ 10,67 bilhões em investimentos produtivos em setembro — quase o triplo do mesmo mês do ano passado. Isso indica confiança no potencial econômico, mesmo diante de desequilíbrios nas contas externas.
Como isso impacta sua vida?
O câmbio, o custo de importados e os investimentos em empresas locais podem ser influenciados por esse cenário. O aumento nos investimentos produtivos é positivo para a geração de empregos e crescimento industrial na região.