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Com frio chegando, acolhimento será intensificado em Lages

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Lages oferece abrigo para pessoas que estão em condição de rua - Foto: Divulgação

O frio chega e coloca de prontidão agentes das secretarias de Assistência Social das prefeituras da Serra Catarinense, para atender as pessoas em situação de rua. Embora algumas cidades, não tenham moradores de rua cadastrados, mesmo assim, prestam auxílio para os moradores de baixa renda, com doações de agasalhos e cobertores. Ou até mesmo no transporte de lenha para os fogões, como é o caso de Urupema, a cidade considerada mais fria do Brasil.

Na cidade de Lages, a Secretaria de Assistência Social e Habitação, por meio da Diretoria de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, disponibilizará para as pessoas que vivem em situação de rua, o Serviço de Proteção em Situações de Emergência, conhecido como Abrigo Temporário, o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua, o Centro Pop e Acolhimento de Lages.

De acordo com o secretário de Assistência Social e Habitação, Samuel Ramos, além da casa de acolhimento no Centro, que funciona das 19h às 7h, a prefeitura também dispõe do Centro Pop, que atende durante o dia pessoas em situação de risco e até migrantes, fornecendo refeições, atendimento psicossocial entre outras atividades.

A exemplo do ano passado, outro abrigo temporário localizado na Avenida Papa João XXIII, no Bairro Ipiranga, no antigo Seminário Diocesano, está sendo preparado para receber população de rua a partir do fim deste mês. Em 2018, o abrigo funcionou de junho a novembro e, neste período, mais de 4,7 mil pessoas pernoitaram no local.

São Joaquim

Em São Joaquim, por exemplo, não tem um abrigo permanente, por ser considerado um município de Pequeno Porte II, explica a secretária de Assistência Social de São Joaquim, Marilda dos Santos Rodrigues.

Mas isso, não impede de prestar atendimento aos necessitados, como aqueles que estão em trânsito. Atualmente não tem nenhum morador em situação de rua cadastrado. “Alguns residentes no município ficam na rua durante o dia e a noite retornam para casa de familiares,” comenta Marilda.

Aquelas pessoas que porventura chegarem na cidade sem ter local para ficar, são abrigadas em uma pousada por no máximo três noites. Na sequência são encaminhados, seja para alguma empresa ou para a cidade de origem.

Urupema

Em Urupema, embora não tenha moradores de rua cadastrados, a prefeitura informa que está  preparada para auxiliar a população no caso de problemas decorrentes do frio, como em situações emergenciais. Além disso, ajuda as famílias como doações de cobertores, roupas, e até no auxílio com transporte de lenha para abastecer os fogões.

Urubici

Em Urubici, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Comunitário  do município, também não há registros de pessoas em situação de rua. Na época de mais frio, são distribuídos agasalhos e cobertores para moradores de comunidades de baixa renda.

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