Economia e Negócios

Chineses também apostam no comércio de Lages

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Toni está há quatro meses com a esposa Lili em Lages - Foto: Andressa Ramos

As lojas chamam a atenção. Mercadorias e preços diferenciados, alguns produtos nunca antes vistos na cidade, somente pela internet. Eles pouco falam português, para saber algumas palavras precisam pesquisar pela ferramenta do Google Tradutor para poder conversar com as pessoas. Alguns estão há mais de 20 anos no Brasil, mas consagram sua cultura e idioma. Assim são os chineses, que aos poucos, ocupam espaço no comércio de Lages.

Vindos de diversas regiões da China, os orientais buscam no comércio brasileiro formas de ganhar dinheiro atraindo o cliente pelo o que ele mais gosta: novidades. Lages já se tornou o endereço deles, exemplo disso é Eduardo Vu que está há sete anos em Lages e há 20 anos no Brasil. Na Serra Catarinense é proprietário de uma lanchonete. De Hong Kong para cá, ele investe em pastéis e lanches, e desta forma, dá emprego aos moradores da cidade.

Há quatro meses em Lages, Toni Lee, de 31 anos, ainda não fala muito bem o português, apenas o necessário para negociar, a exemplo de sua esposa Lili Zheng, de 28 anos, que pouco fala a nossa língua, mas mesmo assim, atende os clientes com carisma e alegria. A loja deles fica na rua Coronel Córdova, é a primeira loja em Lages, mas não é o único comércio que tiveram no Brasil.

Depois de sair de Fujian, na China, aos 18 anos, Toni já morou em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e também na Argentina, onde tinha um supermercado. Mas em Lages viu a chance de abrir um loja com foco em maquiagem, acessórios e eletrônicos, segundo ele as pessoas gostam de produtos para ficarem bonitas.

Os dois precisaram deixar os dois filhos, que são pequenos, na China com os avós. Toni explica que é necessário aprender primeiro o idioma nativo, pois é mais difícil para depois aprender o português.

Existe uma loja no Calçadão Túlio Fiúza, em Lages, que pertence a outra família de chineses. Eles também quase não dominam o idioma brasileiro. A esposa do proprietário é a que mais compreende e fala o português, porém, quando a equipe do Correio Lageano esteve no local, ela não estava. Mesmo sem citar seu nome, ele comentou que estão há pouco tempo em Lages e estão gostando da cidade.

Lages é uma cidade de imigrantes, desde 2000 há registros de moradores de outros países, como os ganeses, haitianos, colombianos e os chineses já se instalavam na cidade. Porém, o comércio internacional teve início na cidade com os sírio-libaneses e os italianos.

Imigrantes

De acordo com o fascículo 3 do especial 250 anos, Lages Tradição e Inovação, os sírio-libaneses vieram para Lages na década de 1950 e foram determinantes para consolidar o Comércio da cidade.

Já os italianos saíram, de forma geral do Rio Grande do Sul e se instalaram na região formada pelo Bairro Coral. Além de lojas, eles se destacaram no setor madeireiro e principalmente no de autopeças. Por vários anos, Lages foi o principal distribuidor de autopeças do Sul do Brasil.

2 Comentário

2 Comentários

  1. Madianita Silva

    26/03/2019 at 06:57

    Chineses não são empregadores! Geralmente trabalham no modo familiar e assim vão trazendo mais chineses e formando núcleos, bairros e por fim a máfia! Isso já é comum na Europa, mas como a UE restringe a entrada de imigrantes, eles se aventuram agora pelas Américas!

  2. Cleiton Silva Dutra

    25/03/2019 at 23:45

    Haitianos e colombianos ? Kkkkkk bom haitianos vendem mercadorias duvidosas pelas ruas e praças e colombianos vendem brincos ..penduricos ..tocas…sino dos sonhos..kkkk tao d piada ne

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