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Caixa retorna com financiamento pró-cotista

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Linha é uma das mais procuradas no País, depois do Minha Casa Minha Vida - Foto: Camila Paes

Depois de seis meses de suspensão, a Caixa Econômica Federal retomou a linha de empréstimo imobiliário Pró-cotista. Essa notícia foi de grande relevância para o mercado imobiliário, já que com isto, a procura aumenta, principalmente pela opção dos financiamentos, que auxiliam na aquisição da casa própria.

O corretor de imóveis Eclair José Moreira revela que a expectativa é que a procura pelos financiamentos aumente, já que foi possível perceber uma queda após o anúncio, em junho passado, da pausa da linha Pró-Cotista. “Agora que foi anunciado a volta desta linha, a procura já aumentou e a esperança é que melhore ainda mais”, explica ele.

Eclair ressalta também que, com mais linhas de créditos disponíveis e com juros baixos, como é o caso da Pró-Cotista, há mais oportunidades para cada vez mais pessoas, conseguirem adquirir a casa própria.

O corretor de imóveis, Fernando Moreira, explica que a linha pró-cotista é a segunda forma mais procurada para o financiamento da casa própria, perdendo apenas para o Minha Casa, Minha Vida. Antes de ser suspensa, devido à falta de recursos para arcar com os financiamentos, Fernando conta que já era bastante procurada.

Anteriormente, a Caixa havia anunciado que o valor de financiamento seria de 70% do valor total do imóvel. Entretanto, em novo anúncio, o órgão voltou atrás e avisou que os financiamentos deverão ser de 50%, assim como era anteriormente. Para este ano, o valor total disponibilizado para os financiamentos será de R$ 4 bilhões.

No ano passado, o valor da modalidade foi de R$ 6,1 bilhões. O que determina o tempo de disponibilidade deste recurso, é a procura pela linha e, quando esgotada, é necessário esperar o lançamento do próximo ano.

A linha

A Pró-cotista é liberada a trabalhadores com conta de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece taxa de juros menor, o que atrai ainda mais os interessados. Os valores dessa taxa variam de 7,85% a 8,85%.

Para se enquadrar a esta modalidade, é preciso comprovar, no mínimo 36 meses de trabalho sob regime do FGTS ou saldo em conta vinculada de, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel, não ser proprietários de imóvel no município ou detentor de outros financiamentos imobiliários. O valor para os empréstimos varia de R$ 170 a R$ 850 mil e pode ser pago num período de 30 anos.

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