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Bolsonaro e Haddad disputam o segundo turno das eleições presidenciais

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Foto: Divulgação

Atualização 23h46 – 

Seguindo a tendência das pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) continuarão na disputa pela cadeira de presidente da República. Com 46,13% e 29,13%, respectivamente, eles seguem no segundo turno, com votação no dia 28 de outubro.

Os primeiros resultados da disputa presidencial somente começaram a ser divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir das 19 horas em todo o Brasil e Jair Bolsonaro esteve na frente desde o início.

O candidato do PSL teve a maioria dos votos válidos em 16 estados e no Distrito Federal. Haddad ganhou em nove estados, sendo a maioria no Nordeste; e Ciro Gomes (PDT) foi o mais votado em um estado (Ceará), com 41% dos votos.

Ciro Gomes agradeceu a votação que o colocou em terceiro colocado na disputa eleitoral. Ainda sem garantir apoio a Fernando Haddad, afirmou que está “do lado da democracia” e contra o fascismo. Ele também repetiu o bordão da campanha anti-Bolsonaro: “uma coisa está decidida: ele não, sem dúvida”.

“Esse é o sentimento que eu termino: gratidão, profunda gratidão ao povo brasileiro”, disse. “Minha história de vida é uma história de luta em favor da democracia e contra o fascismo”, ressaltou Ciro Gomes.

Marina diz que será oposição

Já a candidata à Presidência, ex-senadora Marina Silva (Rede) lamentou a polarização ocorrida durante a campanha entre o que classificou de “dois polos tóxicos”. Ao conceder entrevista após a confirmação do segundo turno entre Jair Bolsonaro e Haddad, evitou dizer quem apoiará na disputa do segundo turno.

Marina, cuja preferência eleitoral surpreendeu negativamente em comparação com as últimas pesquisas eleitorais, ficou em oitavo lugar, com 1% dos votos. Ela disse que, independentemente do vencedor das eleições no próximo dia 28 de outubro, seu partido deve fazer oposição ao futuro presidente.

“As candidaturas que não estavam nesses polos tóxicos acabaram sofrendo um esvaziamento em função da pregação do voto útil. Nosso projeto político tem pessoas que têm suas próprias ideias, nossos eleitores são pessoas muito conscientes e fizeram suas escolhas diante do que acharam mais interessante”, afirmou.

Marina afirmou que ainda se reunirá com colegas da Rede para fazer uma avaliação do resultado das eleições. Ela adiantou, porém, que nunca considerou os mais de 20 milhões de votos que teve nas eleições.

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