Economia e Negócios

BB confirma novos investimentos

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Lages, 15/06/2010, Correio Lageano



A incorporação do Besc pelo Banco do Brasil está servindo de modelo para a fusão Itaú e Unibanco. Na jurisdição de Lages 13 agências do Besc foram desativadas sem dispensa de pessoal. Até final deste ano duas agências serão reabertas e ano que vem, outras 15 serão abertas.


A confirmação é do superintendente do Banco do Brasil em Lages, Carlos Spindler, que prevê em breve, recuperar não apenas as agências que fecharam, mas superar e, ainda, redistribuí-las melhor geograficamente. Dono de uma fatia de mais de 20% do setor financeiro do País, o Banco do Brasil cresceu 48% de setembro de 2008 a junho do ano passado, segundo balanço de junho do ano passado. E o mercado nacional cresceu no período apenas 3% arrastado pela crise financeira considerada como uma das maiores das últimas décadas.


De acordo com Spindler, a superintendência abrange toda a Serra Catarinense e Meio-Oeste. São 59 agências e mais 28 postos pioneiros, onde o Banco do Brasil está como única instituição financeira. Em até um ano e meio, todos os postos serão transformados em agências autônomas. “Hoje todos os ex-funcionários do Besc são colaboradores do Banco do Brasil. Incorporaram uma nova cultura, com mais tecnologia. O sistema de informatização do Banco do Brasil é o mais moderno do mundo”, afirma Spindler.


Num comparativo do tamanho do sistema de informatização do Banco do Brasil é possível dizer que sozinho, supera toda a rede de informatização da Argentina. Opera em rede com mais de 150 equipamentos simultaneamente ligados a uma central em Brasília. E foi este modelo que os ex-funcionários do Besc se obrigaram a se adaptar e “desaprender para reaprender”, como classifica o superintendente.


O segredo do Banco do Brasil para manter taxas de juros baixas é o pequeno percentual de inadimplência. “Quanto menor a inadimplência menor a taxa de juro. Com isso o Banco do Brasil consegue uma rentabilidade nas aplicações pelo não desperdício de dinheiro”, disse Spindler, lembrando que ano passado o banco cresceu 7.8%. E a curto prazo o Banco do Brasil começa a implantar um serviço personalizado voltado ao cliente.


Dia 17 de julho, o novo Banco do Brasil será lançado em todo Sul do Brasil e vai aproveitar o alto nível de informatização para suprir papéis. “Tudo passa ser digitalizado e deixa de haver trânsito de papéis. Com isso haverá maior agilização, seja no tempo de processamento ou de resposta ao cliente”, revelou o superintendente.


A médio prazo o Banco do Brasil vai estar com agência em todos os municípios do País. Independentemente do tamanho da cidade. Junto virá a internacionalização do banco. É que recentemente o Banco do Brasil comprou o Banco da Patagônia, na Argentina com mais de 700 agências. A instituição é a terceira maior da Argentina.


Nos Estados Unidos, o Banco do Brasil está instalando uma rede para funcionar como agência americana e com todos os direitos de um banco comercial. “Isso é raro, principalmente em se falando de país em desenvolvimento como é o caso do Brasil”, observou Spindler.


Na América Latina, o Banco do Brasil está se consolidando e da mesma forma, abre caminho na África do Sul, Ásia e Coreia do Sul. E agora está abrindo representação na China. Para se manter no mercado, o lema do banco é ficar grande e para ser grande tem de ser internacional. É neste sentido que o Banco do Brasil constrói sua referência e em qualquer agência da rede no mundo, o tratamento do cliente é sempre o mesmo.

 

Foto: Arquivo CL

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