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Banco de Alimentos atende 145 entidades lageanas

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Foto: Camila Paes

Enquanto o caminhão cheio de repolhos é descarregado no Banco de Alimentos, em Lages, os responsáveis por associações, entidades e sopões já lotam seus carros com os mantimentos que serão utilizados para alimentar aqueles que não têm como comprar sua própria comida. A cena é comum e o órgão ajuda 145 entidades lageanas.

As frutas e verduras que são separadas e doadas para os grupos, são provenientes de cooperativas de agricultura familiar de todo o Estado. Cenoura, repolho, beterraba, couve-flor e maçã, são alguns dos mantimentos que lotam os estoques no Banco de Alimentos que, atualmente, fica anexo ao Mercado Público, no Centro.

Nos próximos 15 dias, o local deve ser alterado, devido às obras de revitalização do Mercado. Para continuar o atendimento, o Banco de Alimentos será transferido para o Centro de Educação André Luiz, na Avenida Luis de Camões, Bairro Conta Dinheiro. Para isso, será lançada uma licitação de cerca de R$ 400 mil, para que a instalação no novo espaço seja realizada, já que será preciso transferir e reinstalar as câmaras frias.

Para o colaborador da Assembleia de Deus de Madureira, no Bairro Habitação, Rafael Ribeiro, o Banco do Alimento é um recurso muito importante para a realização dos jantares servidores para moradores de rua, durante a madrugada. Ele revela que o projeto começou há cerca de um mês e antes de começar a receber os alimentos do banco, era preciso adquirir tudo.

O coordenador, João Volni Madruga, explica que toda semana chega, ao menos, um caminhão com 8 mil quilos de algum tipo de alimento. As distribuições são feitas de acordo com a quantidade disponível e as entidades recebem de acordo com suas demandas.

Como receber os alimentos

Para ser cadastrado, o interessado em receber as doações deve ir até o Banco de Alimentos, preencher um cadastro e apresentar CNPJ. Mas para passar a receber os mantimentos, é necessário que uma assistente social libere a distribuição.

Mas o trabalho não compreende apenas a distribuição. É realizado o treinamento das entidades, sobre como manusear os alimentos e prepará-los. Para isso, há uma cozinha industrial, onde acontecem as as aulas.

De onde vêm os alimentos

Os alimentos são adquiridos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Governo Federal. Cada produtor, ligado a uma cooperativa, pode vender R$ 8 mil para o Banco de Alimentos.

O contato é feito direto com os agricultores que quando possuem produtos disponíveis, encaminham para Lages ou o Banco de Alimentos se organiza para buscá-los. As entidades que recebem as frutas e verduras podem buscar pelos produtos, mas o órgão possui um veículo que também pode fazer a distribuição.