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Acúmulo de água parada em vasos nos cemitérios provoca alerta

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Água parada encontrada em vasos, velários e outros objetos - Fotos: Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente/ Divulgação

É alto a quantidade de água parada constatada nos cemitérios municipais de Lages. Em visita ao Cruz das Almas e ao Nossa Senhora da Penha, a Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente encontrou muitos vasos de flores naturais e plásticas e velários com depósito de água.

O atual período de chuvas e calor excessivo formam um composto ideal propício para a criação de lavas e proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya, Zika Vírus e febre amarela.

A administração do cemitério está eliminando os objetos que podem acumular água dentro do possível diante da grande quantidade de recipientes distribuídos entre os túmulos. “Porém, é de suma importância que a comunidade participe e nos auxilie, principalmente familiares de entes sepultados nos dois cemitérios urbanos e fora da cidade, como é o caso de Índios. É um assunto muito sério. Uma picada deste inseto pode levar a problemas complicados. É uma questão de saúde pública e todos devem se comprometer com a verificação e retirada”, recomenda o secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Euclides Mecabô.

Para evitar água parada, os vasos podem ser preenchidos com terra ou areia, ou simplesmente virados de ponta-cabeça. Se não estiverem sendo utilizados devem ser descartados nas lixeiras.

Outros tipos de resíduos, como pacotes de velas vazios, caixas de fósforos e sacolas, são encontrados dentro dos cemitérios e devem ser jogados nos recipientes corretos destinados ao lixo.
Profissionais da Secretaria de Serviços Públicos realizam vistorias permanentes com a finalidade de combater eventuais criadouros do mosquito.

Agentes do Programa de Controle do Aedes aegypti, vinculados à Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde, efetuam inspeções em armadilhas e em pontos estratégicos com grande quantidade de depósito de acúmulo de água parada pela cidade, como ferros-velhos, borracharias, cemitérios e floriculturas.

Visitas domiciliares são realizadas quando há denúncias a partir de demanda espontânea da população.

Perigo

Em média, a fêmea do mosquito põe cerca de 100 ovos durante toda sua vida, que dura 30 dias. O inseto não faz a postura em uma única vez, mas de forma espaçada em diferentes pontos para garantir a sobrevivência da espécie, dificultando seu controle.

Dicas que salvam vidas

Com o verão, a instrução à população é reforçada para que sejam eliminadas chances de acúmulo de água parada, a exemplo do lixo jogado no quintal que possa servir de criadouro ao receber chuva.

É importante fazer tratamento correto das piscinas com utilização de cloro, verificar cômodos com ralo (se não estiver sendo usado deve ser fechado) e preencher vasos de plantas com areia.

Atenção aos sintomas das doenças

Normalmente, os sinais que podem indicar dengue, febre amarela, Chikungunya e Zika Vírus são febre e dor de cabeça, nas articulações e no fundo dos olhos. No caso da Chikungunya, a dor é mais intensa nas articulações.

E no Zika é como se estivesse com a forma branda da dengue, sem febre alta, e tem duração menor dos sintomas.

No caso da febre amarela, as primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

Tratamento de combate à dengue

Não há nenhuma droga antiviral específica para a dengue, portanto manter o equilíbrio hídrico (hidratação) adequado é importante para o paciente diagnosticado.

O tratamento depende dos sintomas apresentados, variando desde terapia de reidratação oral em casa com acompanhamento, até a internação com a administração de fluidos intravenosos e/ou transfusão de sangue. A decisão de internação hospitalar geralmente é baseada na presença dos “sinais de alerta”, especialmente em pessoas com condições de saúde preexistentes.

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